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Rogério Cogo - Artigo: Controle interno nas empresas

Rogério Cogo* - 25 de abril de 2008 - 16:47

Com o foco nas dificuldades encontradas no cotidiano empresarial resolvi nesta segunda abordagem descrever aspectos relevantes ao tema ‘Controle Interno’, bastante propagado na mídia específica, contudo em muitos momentos utilizados de modo equivocado na prática empresarial.

Muito se comenta do sistema de controles internos nas instituições e sua relevância para a administração. Mas na verdade, qual será a real importância desse Sistema? No que consiste o Controle Interno? E suas atribuições?

Diante deste cenário, pode-se afirmar que suas diversas atribuições demonstram não apenas sua relevância de responsabilidades globais como também a preocupação em zelar, avaliar, comprovar e exercer um controle interno adequado sobre os atos praticados pela administração.

O controle interno é uma função da gestão administrativa, e consiste em verificar o desempenho de pessoas, dos departamentos, das oportunidades e execuções, auxiliando as instituições nos planos elaborados para atingir as metas e os objetivos.

Portanto, para exercer corretamente esta ação é preciso, antes de tudo, saber qual é o objetivo a conquistar, comparando os resultados e padrões definidos. Também será necessário ter conhecimentos rápidos das divergências quando existirem, descobrir suas origens, e principalmente, tomar as devidas atitudes para sua correção.

Como uma função administrativa, os controles internos, pela sua própria forma de atuar, é sempre visto como “o atrapalhador” das ações administrativas, pois visa sempre avaliar as ações administrativas quanto à sua legalidade e legitimidade. Aqui, entendido como sinônimo de fiscalização, o termo “controle” adquire uma conotação negativa de ação sobre pessoas, isto é, pressão. Visto de outra maneira, os controles não perturbam os andamentos dos processos administrativos, mas auxilia a quem tenta controlar o que pode estar sendo executado indevidamente ou erroneamente.

Os controles apontam também as falhas que podem ocorrer ou que já ocorreram na execução de um projeto administrativo e esta, é a interpretação positiva de controle, voltada para a correção da ação.
Assim as funções da Administração e da Controladoria definem-se, no mínimo em planejamento, controle, e execução, a fim de atingir os objetivos da instituição. Logo, controle é uma das funções inerentes aos gerentes administrativos responsáveis pela instituição.

Para o exercício do controle interno dentro das Empresas funcionar, seus responsáveis devem se utilizar de um conjunto de instrumentos que viabilizem a efetivação de seus objetivos, destacando-se a missão, visão, política, e supervisão dos colaboradores a que estão subordinados os controles, com a vantagem de possibilitar ações que visem corrigir eventuais práticas, dando novos rumos aos controles, evitando assim as repetições ou a continuidade de falhas indesejáveis.

Eles podem auxiliar eventuais correções necessárias das ações planejadas, a fim de serem realizadas com sucesso em função dos planejamentos e controles adequados.
A eficácia surge da comparação entre os resultados desejados (planejados) e os resultados realmente obtidos e, por conseguinte é uma preocupação não só com a área de elaboração, como também a de execução dos planos e controles operacionais a fim de evitar os erros que, por falta de controles, acontecem diariamente.

Pense nisso, busque colocar em prática e até a próxima!

ROGÉRIO COGO é Administrador e Consultor Empresarial, Mestre em Estratégias Organizacionais pela UNIMEP/SP, Coordenador Pedagógico e Professor Universitário do Curso de Administração da FIC – Faculdades Integradas de Cassilândia, Especialista em Gestão Empresarial, Gerente de Gestão e Planejamento das FIC - Faculdades Integradas de Cassilândia.

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