As estatísticas de Rogério Ceni em quase 20 anos de carreira profissional, todos dedicados ao São Paulo Futebol Clube, são impressionantes: 1.000 jogos disputados, 1153 gols sofridos, média 1,15 por partida, 103 gols marcados e diversos títulos marcantes de um atleta que demonstra idolatria e amor ao time.

O goleiro mostrou-se surpreso com esta marca e nem esperava passar por este momento. “É uma marca impressionante. Assim como o centésimo gol, é um número expressivo. Pouca gente no futebol brasileiro conseguiu mil jogos no mesmo clube. Impressiona até a mim mesmo, por tudo o que aconteceu: treinos, concentrações, jogos e algumas lesões. É algo diferente, eu não imaginava”, explicou Ceni.

Sobre a prolongação deste feito, Rogério espera manter-se saudável e empolgado para continuar defendendo a camisa da equipe do Morumbi. “Vou jogar até o dia que me sentir bem, com a cabeça boa e tiver o ânimo de colocar a chuteira. O número que vai acabar não importa. O sétimo título brasileiro seria fechar com chave de ouro este ano. Voltar para disputar mais uma Libertadores é uma meta”, contou.

Para um dos maiores ídolos da história do São Paulo, foi um prazer ter jogado e convivido com vários nomes. “Eu sei como é ter ídolos, porque quando criança vi o Careca jogar, depois tive o prazer de jogar com o Raí, que é um dos grandes da história. Cada geração teve as pessoas que representaram bem o clube. O São Paulo sempre será grande, ninguém é insubstituível”, relatou.