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Rodrigues espera fim do embargo argentino à carne brasil

Flávia Albuquerque / ABr - 28 de junho de 2004 - 19:23

A proibição da Argentina à importação de carne brasileira pode acabar até quarta-feira, conforme a expectativa do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues. Segundo ele, o ministro da agricultura argentino, Miguel Campos, garantiu que, após a reunião que ocorrerá amanhã, em Buenos Aires, o embargo chegará ao fim.

“Na sexta de manhã ele (o ministro argentino) disse que, com os esclarecimentos técnicos prestados, o embargo será levantado”, disse Rodrigues hoje, em São Paulo. Rodrigues falou à imprensa pouco antes de proferir palestra no Fórum de Debates Político e Empresarial da Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB).

Roberto Rodrigues também informou que houve adiamento, de hoje para amanhã, em Moscou, da reunião da delegação brasileira com os representantes do governo russo sobre o embargo da Rússia à carne brasileira. Sobre a possibilidade de embargo da Indonésia à carne do Brasil, o ministro disse não ter sido informado oficialmente. “Não recebemos nenhum comunicado oficial da Indonésia até agora”, ressaltou.

Em relação às críticas sobre a demora do governo brasileiro em responder a esses países, o ministro explicou que, em caso de ocorrência de febre aftosa nos gados de exportação, o país afetado tem 24 horas para informar à Organização Internacional de Epizootias (OIE) e esta é quem deve informar os demais países associados: “O Brasil cumpriu sua obrigação no prazo determinado e informou à OIE, que informou aos outros países. Não houve nenhuma lentidão ou atraso nas informações por parte do Brasil. Talvez o processamento das informações da OIE tenha realmente atrasado, mas do nosso lado foi absolutamente tempestivo”.

Rodrigues admitiu que o embargo pode atrapalhar os planos para exportação de carne para os EUA, mas isso não deveria ocorrer porque o foco surgiu em uma região do Pará que não é livre para exportar. “O fato de a Argentina e a Rússia suspenderem a importação mostra que o surto pode ser usado negativamente contra as exportações brasileiras. Essa questão já está sendo negociada com os Estados Unidos e havia compromisso deles em resolver esse assunto no primeiro semestre, mas ainda não foi resolvido”.

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