Robert Scheidt enfrentou dificuldades na estréia da Rolex Miami Olimpic Regatta, nesta segunda-feira, nos Estados Unidos. O velejador, que é patrocinado pela Brasil Telecom, disputa a classe Star ao lado do proeiro Bruno Prada. Após sofrer uma penalização, a dupla brasileira terminou a primeira regata na 26ª colocação. Em seguida, conseguiu melhorar o seu desempenho e alcançar o sexto lugar na segunda regata do dia, o que rendeu a 12a posição na classificação geral com 32 pontos perdidos.

A competição, cuja liderança está com os australianos Iain Murray e Andrew Palfrey (nove pontos perdidos), segue até a próxima sexta-feira com 11 regatas no total. O evento tem mais de 600 velejadores participantes, sendo que a Star é a classe com maior número de barcos inscritos (69).

“As duas regatas tiveram ventos fracos, de 6 a 10 nós. Na primeira, rondamos a primeira bóia em oitavo lugar, mas fomos penalizados pelo júri por balançar demais o barco e caímos 25 posições. No final, acabamos em 26o”, relatou Scheidt, oito vezes campeão mundial da classe Laser, que conta ainda com o patrocínio do Banco do Brasil, Medley e Varig, além de ser porta-voz da Volvo Ocean Race no país. Já na segunda regata, a dupla fez uma boa largada e ficou o tempo todo entre os 10 primeiros.

“Aquecimento” - Como “aquecimento” para a Miami Olimpic Regatta, Robert Scheidt e Bruno Prada disputaram no último final de semana três regatas da Biscayne Bay Trophy. Eles ficaram na sexta posição, após conquistarem um 14o, um 9o e um 2o lugares, com 25 pontos perdidos.

Os vencedores foram os britânicos Iain Percy e Steve Mitchell, com seis pontos perdidos. “No sábado, velejamos com ventos de 8 a 12 nós e onda picada. As disputas foram bem difíceis, por isso foi importante ficar entre os 15 primeiros nas duas primeiras regatas”, explicou Scheidt. Já no dia seguinte, os ventos estavam mais fortes, com até 25 nós. “Conseguimos um ótimo segundo lugar. Montamos a primeira bóia em oitavo e na segunda bóia já estávamos na vice-liderança”, acrescentou Bruno Prada.