Cassilândia Notícias

Cassilândia Notícias
Cassilândia, Sexta, 19 de Abril de 2024
Envie sua matéria (67) 99266-0985

Geral

Rio Preto terá centro de pesquisa para testar vacina contra coronavírus

Realização de testes clínicos será de fase 3, que verifica eficácia da vacina

Prefeitura de São José do Rio Preto - 02 de julho de 2020 - 11:00

Rio Preto terá centro de pesquisa para testar vacina contra coronavírus

A cidade de Rio Preto foi uma das escolhidas para abrigar um centro de pesquisa para testar a vacina contra o coronavírus. A realização dos testes clínicos será de fase 3, que verifica eficácia da vacina. O anúncio foi feito na manhã desta quarta-feira, 1º de julho, pelo governador do estado de São Paulo, João Dória. Outros 11 locais também receberão o centro, incluindo os estados de São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná.

Durante transmissão da live para atualização dos casos da Covbid-19 no município, o prefeito Edinho Araújo comemorou a escolha de Rio Preto para testar a vacina. “Rio Preto se coloca junto com outros centros importantes da medicina no Brasil como uma oportunidade para se inscrever ao lado de tantos voluntários que convocaremos para participar desse momento histórico da vida do nosso país, considerando o grande problema que o coronavirus tem trazido para todos”.

Em Rio Preto, os testes serão conduzidos pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp), com a coordenação do virologista Maurício Nogueira. “Foi com muito orgulho que nossa cidade – através da Faculdade de Medicina – foi escolhida para ser um dos centros de teste da vacina de coronavirus. O fato de sermos escolhidos tem a ver com a escolha de fazer o estudo da dengue nesse município. A expertise que temos adquirido para estudos de vacina vai trazer oportunidade para o município de ser pioneiro da análise de uma nova abordagem de defesa do organismo contra o coronavirus, mostrando o papel fundamental da saúde dentro do município de Rio Preto”.

A vacina utilizada pelos testes foi desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac Biotech, que realizou testes do produto em cerca de mil voluntários na China, nas fases 1 e 2. Já a pesquisa será coordenada pelo Instituto Butantã, cuja capacidade de produção é de 100 milhões de unidades da vacina, de acordo com o governo estadual. Os testes serão realizados em nove mil voluntários.

A farmacêutica fornecerá ao Butantan as doses da vacina para a realização de testes clínicos de fase 3 em voluntários no Brasil, com o objetivo de demonstrar sua eficácia e segurança. Caso a vacina seja aprovada, a Sinovac e o Butantan vão firmar acordo de transferência de tecnologia para produção em escala industrial tanto na China como no Brasil para fornecimento gratuito ao SUS (Sistema Único de Saúde). Os passos seguintes serão o registro do produto pela Anvisa e fornecimento da vacina em todo o Brasil.

SIGA-NOS NO Google News