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Reunião discutiu ferrugem da soja em MS

Cristiane Sandim - 20 de novembro de 2006 - 20:06

A prevenção e o controle da Ferrugem Asiática da Soja para a Safra 2006/2007 foi a pauta da reunião de trabalho realizada na manhã desta segunda-feira, na Secretaria de Produção e Turismo (Seprotur). Entidades de classe, órgãos técnicos, e o Banco do Brasil, discutiram estratégias e instrumentos para que o agricultor possa executar com precisão o monitoramento dessa doença. De forma geral, a discussão envolveu as linhas de crédito atualmente disponíveis e necessárias para tal controle.

Nesse sentido o Banco do Brasil informou, na pessoa do Gerente de Mercado, Loureno Budke, que as operações de custeio já financiadas pelo banco contemplam recursos para aplicações dos fungicidas necessários, porém limitado apenas a uma ou duas aplicações. Outra análise foi quanto à possibilidade de retomada da linha de crédito para esta finalidade definida para a safra 2005/2006 com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO). Quanto a essa questão, concluiu-se que será feita uma proposta ao Conselho Deliberativo do FCO no sentido de prorrogar o prazo dessa linha para a Safra 2006/2007.

A medida deverá ser feita imediatamente em articulação com os demais estados da região Centro-Oeste bem como com o BB. Tal proposição deve, inclusive, integrar a pauta dos trabalhos do Condel/FCO no dia 15 de dezembro, em Brasília, uma vez que há recursos disponíveis do Fundo para aplicação no crédito rural. Ainda dentro das alternativas de recursos, Loureno Budke informou que o Banco do Brasil também poderá oferecer financiamento com esta finalidade em forma de Cédula do Produtor Rural (CPR).

Uma avaliação relevante também foi feita no decorrer da reunião pelo presidente da Associação dos Produtores de Sementes do Estado (Aprossul), Carmélio Romano Roos. A questão é quanto a disponibilidade de fungicidas pelas empresas fabricantes e distribuidoras desses insumos em caso de um eventual registro acentuado da doença em lavouras do Estado.

Carmélio Roos apresentou um levantamento feito pela Aprossul junto às revendedoras em dez municípios. Segundo ele, em algumas regiões há um maior preparo para tal atendimento ao passo que em outras o mesmo não acontece. “É importante que o sojicultor não vacile. O fundamental é que ele continue valendo-se de profissionais habilitados e dos laboratórios de diagnóstico da doença nas principais regiões produtoras de Mato Grosso do Sul”, apontou o superintendente de Agricultura e Pecuária da Seprotur, Benedito Mário Lázaro.

Já o secretário de Produção e Turismo, João Cavalléro, enquanto responsável por uma pasta que tem como função coordenar ações de apoio ao setor do agronegocio, procurará viabilizar as propostas discutidas no âmbito de suas atribuições, devendo conduzir esta discussão durante os trabalhos da Reunião Ordinária do Conselho Estadual de Investimentos Financiáveis (CEIF/FCO), por ele presidido, a partir das 8h30 desta terça-feira (21), na Seprotur.

Também na ocasião o colegiado estará, entre outros, analisando e deliberando sobre 33 cartas-consulta de financiamento para os diversos setores produtivos de Mato Grosso do Sul, cujo valor dos projetos soma mais de R$ 17,2 milhões.

Participaram da reunião o superintendente de Agricultura e Pecuária da Seprotur, Benedito Mário; o fiscal estadual agropecuário da Agência de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), Silas Leal; o gerente de mercado do Banco do Brasil, Loureno Budke; o pesquisador da Embrapa Dourados, Alceu Richetti; o presidente da Aprossul, Carmélio Roos e o vice-presidente da Federação da Agricultura do Estado (Famasul), Eduardo Riedel.


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