Além de ampliar de 40 para 90 dias o prazo mínimo de permanência dos animais na base de dados do Sistema Brasileiro de Identificação de Origem Bovina e Bubalina (Sisbov), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento vem estudando outras medidas que deverão ser aprovadas dia 29 próximo em reunião do Comitê Técnico do Sisbov.

Segundo o coordenador do Sistema de Rastreabilidade, Naor Maia Luna, a reunião deverá aprovar, para o próximo ano, o recadastramento de propriedades e produtores rurais. O trabalho será feito com base nos cadastros existentes nas unidades de atenção veterinária dos órgãos estaduais de defesa sanitária animal.

Os técnicos vão definir também a periodicidade das auditorias a serem realizadas nas propriedades aprovadas (fazendas, confinamentos, leilões, feiras e exposições).

Os produtores terão que identificar 100% de seus animais até 31 de dezembro do próximo ano, caso contrário não poderão exportar.Visando atender a exigências dos mercados importadores, especialmente da União Européia, o Mapa pretende instituir a condição de propriedade aprovada para exportação, a qual deverá observar, entre outros procedimentos, os períodos legais de vacinação, o uso correto de medicamentos e a implantação de um livro de registro que permita o acompanhamento do sistema de produção.

O objetivo é estender a certificação até o corte da carne a ser comercializada. Para tanto, o Mapa espera contar com o apoio das inspetorias estaduais.

Instituído em janeiro de 2002, o Sistema Brasileiro de Identificação de Origem Bovina e Bubalina conta atualmente com mais de 33 milhões de animais e 120 mil e 500 propriedades cadastradas em todo o país.