Os restos mortais do ex-presidente da República Getúlio Vargas serão transferidos no dia 24 de agosto do mausoléo da família, no cemitério de São Borja, no interior do Rio Grande do Sul, para um monumento que será erigido na praça central da cidade.

A maquete do monumento, projetado gratuitamente pelo arquiteto Oscar Niemeyer, foi apresentada ontem pelo deputado Vieira da Cunha (PDT), presidnete da Assembléia Legislativa gaúcha. Na segunda-feira (14) deverão começar as obras de construção do monumento, que terá 11,5 metros de extensão, 3 metros de largura e 5,5 metros de altura. A Carta Testamento terá 2 metros de altura por 2 metros de largura.

Segundo o deputado, o monumento representa o resgate de uma dívida histórica dos gaúchos e brasileiros com o ex-presidente. "O Rio Grande do Sul e o Brasil estão devendo um local digno para o descanso eterno de Vargas, e que esteja a altura do que representou politicamente para o País", afirmou. Lembrou ainda que a obra de São Borja não é a única iniciativa que marcará os 50 anos da morte do estadista. "Há uma extensa programação prevista, que incluirá mostra fotográfica na Galeria dos Municípios (hall de entrada) do Palácio Farroupilha, apresentações teatrais e a realização de um seminário internacional para rememorar Vargas", destacou Vieira da Cunha.