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Restituições do IR pagarão dívidas, prevê economista

Daniel Lima / ABr - 15 de junho de 2004 - 14:50

O volume total de recursos das restituições de Imposto de Renda que começam a ser liberadas hoje chega a R$ 1.367.991.182,39, mas esse dinheiro que já está nos bancos não deve migrar para a poupança ou contribuir para aumentar o consumo, segundo a presidente do Sindicato dos Economistas do Distrito Federal, Iliana Canoff.

“A classe média está endividada e o dinheiro irá cobrir o cheque especial ou pagar contas atrasadas. Se aumentar um pouco o consumo, será porque o contribuinte irá quitar uma dívida e fazer outra”, afirmou Iliana, que também é vice-presidente do Conselho Federal de Economistas.

Dos contribuintes que já recebem hoje o imposto pago a mais no ano passado, 749.159 referem-se às pessoas com mais de 60 anos, conforme previsto na Instrução Normativa 418, de 23 de abril de 2004, que se adequou ao Estatuto do Idoso.

O dinheiro que já está nos bancos foi corrigido em 2,23%, referentes à Selic de maio e mais 1% de junho. O dinheiro não terá mais nenhum tipo de correção e ficará disponível no banco por um ano. Depois disso, segundo informações da Receita Federal, o saque só poderá ser feito mediante o preenchimento do Formulário Eletrônico (Pedido de Pagamento de Restituição), disponível na internet.

Por enquanto, a Receita Federal não tem disponível o número de declarações em malha fina, porque ainda não foram processados mais de 5 milhões de documentos. Muitas declarações também podem ser retificadas. Cair em malha não significa ser sonegador: muitos contribuintes entram na lista porque o documento apresenta incoerências. Uma delas é a renda informada por quem é empregado e as informações fornecidos pelo empregador. O número do CPF também deve ser preenchido com atenção.

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