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Geral

Respeito à diversidade é tema da formação de professor

Ionice Lorenzoni - MEC - 12 de agosto de 2005 - 09:39

Os temas igualdade de gênero, raça, etnia e orientação sexual passam a fazer parte da formação de professores da educação básica das redes públicas de ensino em todo o país. Uma parceria firmada nesta quinta-feira, 11, entre o Ministério da Educação e as secretarias especiais de políticas para as Mulheres (SPM) e de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) com o Conselho Britânico vai viabilizar essa ação.

O ministro interino da Educação, Jairo Jorge, disse na solenidade de assinatura do protocolo de intenções, que a grande mudança que vai marcar a educação brasileira pelo respeito à diversidade, à tolerância e pela cultura da paz começa com a capacitação dos professores. “Acreditamos que, a partir desse processo de mudança na formação daqueles que trabalham diretamente com nossas crianças e jovens, podemos difundir a cultura da paz e da tolerância, que é fundamental num mundo marcado pela violência e pela fragmentação.”

Para a ministra Matilde Ribeiro, da Seppir, os professores são a matéria-prima desse processo que se inicia agora. “Imbuídos de uma cultura de igualdade, os professores promoverão mudanças de postura dos alunos, da família e da sociedade”, disse. Nilcéa Freire, ministra da SPM, destacou que a parceria começa um trabalho inovador que vai incorporar aos programas de formação dos professores a cultura da igualdade de oportunidades entre homens e mulheres e o respeito à etnia, à raça, bem como a orientação sexual. Sobre o público-alvo da ação, Nilcéa destacou que “não adianta ter materiais, manuais e tecnologia de educação a distância, se não forem sensibilizados o coração e a mente dos educadores”.

Atribuições – Os quatro parceiros terão responsabilidades comuns e atribuições específicas para a execução das atividades previstas no protocolo. Cabe ao MEC, entre outras atividades, participar da capacitação dos professores, colaborar no desenho do programa, das atividades e dos materiais didáticos, selecionar e acompanhar o trabalho dos consultores; a Seppir vai monitorar o projeto, avalizar os materiais didáticos, a metodologia dos cursos, fazer orientação técnico-pedagógica; a SPM será a coordenadora do projeto e responsável pela articulação com as prefeituras municipais para a definição dos cursos e seminários de formação; o Conselho Britânico trará ao Brasil especialistas de universidades do Reino Unido para auxiliar na elaboração e implementação do formato dos cursos, além de acompanhar a elaboração dos conteúdos, avaliar o projeto e divulgar seus resultados.

Projeto-piloto – A formação, que terá carga horária de 120 horas, será feita, com materiais didático-pedagógicos próprios, em seminários e cursos presenciais e semipresenciais. Um projeto-piloto está programado para este semestre no Rio de Janeiro, Santa Catarina, Bahia, Rondônia e Mão Grosso do Sul.

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