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Remédios sofrem alta a partir de hoje

Douradosagora - 31 de março de 2009 - 07:55

Cerca de 20 mil medicamentos comercializados no país vão ser reajustados em até 5,9% a partir de hoje. Entre os que terão aumento, estão os de uso contínuo. Ficam fora dessa lista apenas os homeopáticos, os fitoterápicos e os cerca de 400 medicamentos com grande concorrência de mercado, a exemplo daqueles que são usados para dor de cabeça (Dipirona, Doril). O Preço Máximo ao Consumidor (PCM) não poderá ser ultrapassado pelo período de um ano, ou seja, até março de 2010.
Com a determinação da Câmara de Regulação do Mercado de medicamentos (CMED), vinculada à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para que a empresa faça esse aumento é necessário que apresente à câmara um relatório de comercialização, informando os preços que pretendem cobrar, após a correção autorizada. As empresas que não entregarem o relatório ou reajustarem os preços acima do valor estipulado pela câmara podem ter de pagar uma multa, que varia de R$ 212 a R$ 3,2 milhões.
O alta dos preços está prevista na legislação que determina que as empresas têm direito a um reajuste no mês de março. O conceito do preço teto leva em consideração principalmente o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), medido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) que deu 5,9% neste ano. Em 2008, o CMED estabeleceu três faixas de reajuste, sendo a maior delas de 4,61%.
A avaliação de comerciantes e associações do setor farmacêutico é de que os consumidores vão sentir mais depressa o reajuste. Isso porque nos anos anteriores quando o aumento era anunciado pela CMED, grande parte dos comerciantes recorriam à estratégia de comprar grande estoque dos remédios mais vendidos, antes que subissem. Dessa forma, repassavam aos clientes o preço antigo após o reajuste.
Como as pequenas farmácias não têm o mesmo poder de barganha das grandes drogarias, que podem negociar diretamente com as indústrias, esses estabelecimentos estão tendo que comprar com prazos mais curtos e encontrando poucos medicamentos com desconto. Por conta disso, não conseguem ficar sem repassar o aumento para o cliente por muito tempo.

Fonte: Douradosagora

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