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Reitor da UEMS diz que projeto é ampliar vagas em 20%

Jefferson da Luz, Campo Grande News - 25 de maio de 2009 - 19:37

O reitor da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), Gilberto José de Arruda, anuncia que a instituição vai passar por um processo de reestruturação que pretende ampliar em 20% número de vagas, hoje em 7800.

A mudança, no entanto, não vai significar remanejamento de cursos, com fechamento em campis, garante. Apesar disso, o reitor admite que o Conselho Universitário avalia o fechamento de cursos com vagas sobrando.

Falando mais especificamente sobre os cursos de letras e matemática de Cassilândia, Arruda disse que há vagas ociosas. “Em matemática oferecemos 160 vagas, mas temos só 95 alunos matriculados”.

Segundo ele, na segunda quinzena de julho, será discutida a efetividade dos cursos naquela unidade. “Em letras, no último vestibular, tivemos vagas ociosas. Isso não é bom porque o custo de manutenção do curso é o mesmo”, ressalta lembrando que, caso o Conselho descida pela extinção, “nenhum aluno terá de terminar os cursos em outra unidade”.

Arruda revelou que, para Cassilândia, há a possibilidade de se abrir um curso de engenharia agrícola. “No município podemos criar novos cursos para fortalecer as ciências agrárias, pois há uma demanda forte na região”.

Questionado se os recursos repassados para a UEMS são suficientes, o reitor disse: “a gente sempre busca mais, tem de correr e fazer convênios com os governos [federal e estadual]”.

Conforme Arruda, toda a mudança pela qual a universidade deve passar tem como objetivo o fortalecimento da instituição.

O governo – Em resposta a possibilidade de fechamento dos cursos, na manhã de hoje, o governador André Puccinelli (PMDB) disse que o repasse para a UEMS aumentou 13% de 2007 a 2008 e outros 13% de 2008 a 2009. “Muito acima da inflação”, ressalta. “Repassamos muitos milhões a mais que o governo anterior”.

Conforme o governador, ele já demonstrou aos alunos que os recursos destinados a UEMS aumentaram. “Mostrei mais: que se for verdade, que a reitoria disse, poderiam dispensar a viagem de 30 dias para Europa. Eles pediram autorização para a viagem e eu disse que eles tinham autonomia. O fechamento não é por falta de recursos não. O Conselho Universitário que se reuniu e decidiu”.

Para Puccinelli, sua atitude de não interferir é uma demonstração da autonomia financeira. “Se não fosse, eu interferiria e não fecharia”.

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