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Reinaldo desmente índice zero e negocia com categorias sem antecipação

Campo Grande News - 22 de maio de 2015 - 13:24

Secretário de Governo, Eduardo Riedel (esq.), e o governador, Reinaldo Azambuja (Diogo Gonçalves)
Secretário de Governo, Eduardo Riedel (esq.), e o governador, Reinaldo Azambuja (Diogo Gonçalves)

Somente servidores estaduais não contemplados, no entendimento do governo, com antecipação da data base, irão à mesa de negociação para conversar sobre reajuste salarial. São “cinco ou seis” categorias, segundo afirmou no fim da manhã desta sexta-feira (22) o governador, Reinaldo Azambuja (PSDB), após reunião com o Fórum dos Servidores Públicos de Mato Grosso do Sul.

O chefe do Executivo reforça que os textos das leis aprovadas no ano passado, envolvendo a carreira dos servidores públicos, deixam clara a antecipação de reajustes salariais. Como diz o tucano, uma conta de R$ 30 milhões mensais assumida pela atual gestão como parte do “pacote de bondades” do antecessor, André Puccinelli (PMDB).

Reinaldo avalia que, por conta das antecipações, “não se pode falar em índice zero”. Além disso, diz ele, Mato Grosso do Sul está muito perto do limite prudencial de gasto com pessoal, que é de 95% do referente a 60% da receita corrente líquida.

O governador diz que, de outubro do ano passado a abril de 2015, além do impacto de R$ 30 milhões, a folha do funcionalismo ficou 29% mais cara, incluindo ainda progressões, ascensões de carreira e incorporação de 4 mil novos servidores. Em contrapartida, continua Reinaldo, a arrecadação caiu 10% no primeiro bimestre.

Reinaldo não soube precisar quais servidores podem ser contemplados com reajustes. “São cinco ou seis. Estamos tendo discussões com algumas categorias que não tiveram essa antecipação. Algumas que parte teve, parte não, uma série de distorções. O governo está analisando, discutindo uma a uma e esses sim fazem jus a ter essa data base que não foi dada em dezembro”, detalha o governador.

Um dos grupos a ser contemplado é o dos servidores que recebem PCI (Parcela Constitucional de Irredutibilidade), que compreende 10 mil dos 65 mil funcionários públicos estaduais. São ocupantes de cargos com os maiores salários dentro de suas categorias.

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