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Geral

Reginaldo Reis homenageia o prof. Gilberto

Reginaldo Reis - 30 de abril de 2008 - 16:12

Professor tem no nome

Datava o ano de 1986. Começava a minha carreira no ginásio. Era manhâ. Que expectativa! Agora estudaria no ginásio! Teria um monte de professores! Seria igual aos colegas mais “velhos”: gente que merecia mais atenção, cheia de compromissos com os estudos. Os professores entravam um a um. Fiquei assustado com a quantia deles. Como dizem por aí: daria conta do recado? Não mais que de repente entra uma pessoa com a confiança no que faz Imponente. Pensei: esse deve ser o professor que os outros falam; como é o nome dele mesmo? Ah! Gilberto. É isso, afinal PROFESSOR TEM NOME. Sentíamos “medo”? Pela liberdade que habita na mente de uma criança, digo que sim, afinal não sabíamos discernir respeito de medo. No entanto, hoje enxergo uma pessoa que sabia se apresentar. Um professor situado no contexto escola. Sabia o que queria dizer. Deixe-me avançar no tempo... Era o ano de 1988 e meu professor de matemática apresenta um negócio chamado polinômio. O nome inspirava um riso, porém, sua marcante presença não dava abertura. Não faz mal! Hoje se consigo escrever essa singela carta com todos os erros que me cabem é graças aos polinômios... Finalmente o ano de 1989. Estou na oitava serie! Agora meu professor vai ensinar a tal de equação do segundo grau, cuja solução é baseada numa dita fórmula de Bhaskara. Agora sim seria capaz de morrer de risos! Novamente sou impelido por sua inegável aparência. Ele nos ensina que dependendo do sinal da função ela passa por um maximo ou um mínimo. Assim são as pessoas. Umas estão ao nosso lado, mas o sinal é de mínimo, já outras o valor de sua participação é sinal maximo... Final do ginásio. Nessa altura da caminhada podia ouvi-lo me chamando de meu jovem. Um elogio! Era o passaporte para uma nova fase. A partir de então não estaria mais sob sua tutela, entretanto, nunca longe de sua vista para me chamar de meu jovem novamente. Desculpe professor por eu não saber lidar com as palavras, pois o senhor foi a primeira pessoa a me mostrar o rigor e a elegância da matemática. Assim, sucintamente relato sua passagem na minha vida. PAZ! ([email protected])

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