A reforma trabalhista, ao contrário das reformas tributária e previdenciária, não terá uma proposta apresentada pelo governo federal, mas resultará de negociações entre trabalhadores e empresários. A informação foi divulgada hoje pelo ministro do Trabalho e Emprego, Jaques Wagner, que veio ao Rio Grande do Sul para participar do Encontro de Secretários do Trabalho, que está sendo realizado em Canela, na Serra Gaúcha.
Segundo o ministro, o governo lançou, em 29 de julho, o Fórum Nacional do Trabalho, composto por duas bancadas de trabalhadores e empresários, com 21 membros cada uma, para discutir a reforma trabalhista. A primeira reunião do fórum está marcada para o próximo dia 13, em Brasília.
O ministro Jaques Wagner afirmou que a primeira parte da reforma trabalhista deve chegar ao Congresso Nacional em novembro. De acordo com o ministro, a proposta será enviada de forma fragmentada, sendo que a primeira etapa abordará as alterações na legislação sindical. Ele também garantiu que o Programa Primeiro Emprego entra em operação em setembro, depois da aprovação da lei no Congresso Nacional.(Shirley Prestes)