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Reforma no PT local. Acredita?

Manoel Afonso - 30 de novembro de 2014 - 11:40

Pergunto: será que os 44,66% dos votos obtidos pelo PT nas eleições estaduais de 2014 seria o parâmetro ideal ou confiável para se aferir a saúde eleitoral do partido? Tudo bem que o PT elegeu 2 deputados federais e 4 estaduais, mas é preciso olhar com outros olhos.

Conversando com Pedro Kemp e cabo Almi nota-se nas entrelinhas as incertezas e as dubiedades nas suas análises quanto ao desempenho petista nas urnas, o eventual desejo de renovação nos quadros e as perspectivas para as eleições de 2016.

Vamos por etapas:

O PT sofre forte rejeição na capital; a derrota do ex-prefeito Tetila na tentativa de reeleição na Assembleia Legislativa é forte indicativo da rejeição em Dourados; em Três Lagoas não consegue se firmar e Corumbá tem sido a salvação da lavoura. Mas a derrota do ex-prefeito Ruiter sinaliza problemas internos no partido da Cidade Branca.

Depois, não se pode ignorar o cenário econômico do país neste início do segundo Governo Dilma. Um conjunto de fatores conspira contra o sucesso da política econômica, destacando-se a questão da balança comercial e o escândalo da Petrobras, cujo final pode repercutir nas ruas e depois nas urnas de 2016.

É neste cenário que os dirigentes petistas devem se reunir para debater o presente e buscar a lâmpada milagrosa para iluminá-los daqui pra frente. Atrair gente nova para seus quadros seria a saída mais pratica? Mas quem de prestígio e peso eleitoral se alistaria hoje no PT após o caso Mensalão e neste atual mar de denúncias? Usar da influência dos órgãos federais sediados aqui para fazer política ajuda até onde?

Ao que parece, os petistas precisam definitivamente se conscientizar da influência dos meios de comunicação no dia a dia do brasileiro. Quem não lê, ouve rádio e assiste televisão. Será que tudo que a mídia mostra é pura invenção da ‘imprensa militante marronzista’, na folclórica expressão do personagem global Odorico Paraguaçu?

Mas como o próximo pleito eleitoral acontecerá em 2016, ao seu estilo que denomina democrático, o PT terá muito tempo para realizar suas reuniões plenárias.

Até lá, busca-se espaço na mesa diretora do Legislativo Estadual.

E convenhamos: será proporcional ao seu tamanho.

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