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Geral

Refluxo gástrico afeta 20% dos brasileiros

180 Graus - 02 de março de 2016 - 13:00

Estima-se que 24 milhões de brasileiros sofrem em decorrência de refluxo gastroesofágico, um problema que tem como principais sintomas a azia e a queimação, mas que em muitos casos, apresenta sintomas que dificultam a sua associação com a doença.

Os sintomas menos comuns, são desconfortos variáveis que nem sempre são associados ao problema, como dificuldade de engolir, mal hálito, dor torácica, náuseas, apneia do sono, danos nos esmaltes dos dentes, aftas, retração da gengiva, rouquidão, pigarro e tosse seca.

O problema ocorre por conta do ácido gástrico presente no estômago que, devido a presença do mesmo, este órgão possui e paredes especiais para suportar o pH muito baixo, porém, se este ácido, misturado a alimentos e líquidos retornar para o esôfago ou até a boca, ocasionará queimaduras e estragos por onde tiver contato.

Mas as consequências do refluxo podem ser ainda mais sérias. Sem cuidado adequado, as paredes do esôfago podem ficar tão agredidas que o tecido é substituído por outro, o que aumenta as chances de câncer. Essa mutação do tecido esofágico chama-se esôfago de Barret e o tratamento costuma ser medicamentoso.

Para que o quadro não evolua a esse ponto, alguns cuidados são importantes: não se deitar imediatamente após comer, por exemplo, ajuda a evitar que o ácido do estômago retorne pelo esôfago. O ideal é esperar ao menos duas horas para dormir. Para outras pessoas, pode ser necessário elevar a cabeceira da cama, para que o esôfago fique mais alto do que o estômago.

O uso de medicamentos, somente deverá ser utilizado se prescrito pelo médico e devem ser periodicamente avaliado por ele. Há pessoas que costumam, por conta própria, tornar permanente o uso de medicamentos que diminuem a acidez gástrica, porém, isto não reduz o refluxo e, este uso permanente pode acarrear em sérios à saúde. (ver matéria de 07/02/16).

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