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Reeleito senador, Delcídio teve mais votos que André

João Humberto, Campo Grande News - 04 de outubro de 2010 - 06:18

Reeleito em votação recorde, com mais de 820 mil votos, o senador Delcídio do Amaral (PT) vai para o segundo mandato, já de olho nas eleições de 2014, quando pretende disputar o governo de Mato Grosso do Sul.

Bastante realizado com os números que o reelegeram novamente ao Senado Federal, Delcídio disse ao Campo Grande News que o resultado da votação recorde se deve ao trabalho, humildade e presença em tudo que faz a favor de Mato Grosso do Sul.

Na nova legislatura, é pretensão do petista priorizar saúde e educação aos sul-mato-grossenses. Ele também adianta que, por seu vasto currículo de engenheiro elétrico, caso seja convidado a ser titular do Ministério de Minas e Energia, o convite será recusado.

“Quero ser senador e governador para Mato Grosso do Sul”, frisa Delcídio, afirmando que acredita na vitória de Dilma Rousseff à Presidência da República, mesmo que dispute o segundo turno contra o tucano José Serra.

A respeito de seu novo companheiro no Senado, o atual deputado federal Waldemir Moka (PMDB), Delcídio comenta que “o Moka é um parlamentar experiente e muito trabalhador. Creio que ele será meu companheiro no Senado, principalmente companheiro da Dilma”.

Sobre planos políticos futuros, o petista já confirma sua candidatura à disputa do governo de Mato Grosso do Sul nas eleições de 2014. “Quero firmar meu trabalho como senador para disputar o governo do Estado nas próximas eleições”.

Currículo - Delcídio do Amaral nasceu em Corumbá no dia 8 de fevereiro de 1955, estudou em São Paulo, onde concluiu o segundo grau e se formou em Engenharia Elétrica em 1978. A partir daí iniciou sua carreira profissional no setor elétrico, especializando-se em questões de energia, sempre como engenheiro em empresas e usinas que o levariam a conhecer o Brasil e o mundo.

Recém formado, esteve na Usina de Paulo Afonso, na Bahia. Aos 28 anos assumiu o cargo de engenheiro encarregado da supervisão da construção e montagem da Usina de Tucuruí, no Pará.

Depois de viver dois anos na Europa, trabalhando na Shell, voltou ao Brasil e retomou uma carreira de sucessos. Foi diretor da Eletrosul em 1991 e em março de 1994 ocupou a Secretaria Executiva do Ministério das Minas e Energia, cargo onde permaneceu até setembro daquele ano.

No final do governo Itamar Franco, torna-se ministro de Minas e Energia, de setembro de 1994 a janeiro de 1995. Ele também assumiu a diretoria de Gás e Energia da Petrobras, sendo obrigado a lutar corpo a corpo com a crise de energia de 2000/2001.

Em 2002, com 47 anos, foi eleito senador com 73.417 votos. No Senado ele foi líder do PT em 2005 e em setembro de 2006, foi escolhido um dos 15 melhores senadores do país, recebendo o Prêmio Congresso em Foco. Em 2008, foi escolhido para o cargo de relator geral da Comissão Mista do Orçamento de 2009.

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