O deputado estadual Pastor Barbosa (PMDB), ocupou a tribuna na Assembléia Legislativa para cobrar providências das autoridades para realização de cirurgias eletivas de redução de estômago, em pacientes cadastrados na Associação de Obesidade de Mato Grosso do Sul-AOMS.

De acordo com o parlamentar a Associação tem hoje, duzentas pessoas cadastradas aguardando para fazer a cirurgia. Esses pacientes já estão preparados, passaram pela equipe disciplinar, que oferece apoio psicológico, nutricionista, endocrinologista, cardiologista e psiquiatra.

Conforme a presidente da AOMS, Maria de Lourdes Lira Rocha, a associação atende a população a mais de um ano, e realizou apenas duas cirurgias. “Estamos nesse período buscando apoio das autoridades para que possamos dar continuidade no processo operatório, mas até hoje não obtivemos êxito, apenas o deputado Barbosa tem atendido nossas reivindicações”, desabafou.

Maria de Lourdes disse que alguns dos pacientes estão deprimidos, “... muitos obesos são discriminados, não conseguem emprego por causa do peso”, disse. Segundo ela, o principal objetivo da AOMS é que aconteçam cirurgias eletivas, “... dará oportunidade para as mais de 150 pessoas que aguardam na fila”.

O deputado encaminhou indicação em expediente ao secretário de Estado e Saúde, Matias Gonsales Soares, com cópia para o Secretário Municipal de Saúde, Luiz Henrique Mandetta e ao Diretor da Santa Casa, Rubens Trombini Garcia, para que seja tomada providência necessária no sentido de realização das cirurgias de redução de estômago nos pacientes cadastrados na AOMS. Na justificativa, Barbosa disse que muitos obesos estão vindo a óbito devido à demora dos procedimentos médicos, além disso, a última cirurgia foi realizada em junho de 2004.

Os deputados da Casa apoiaram a iniciativa de levar à tribuna o assunto que não tem recebido soluções.

AOMS- Barbosa é autor do Projeto de Lei nº 197/04 que “Declara de Utilidade Pública Estadual a Associação”, na qual vem desempenhando relevantes serviços à população, principalmente aos carentes, no cadastramento de pacientes e encaminhamento ao Centro de Especialidades Médicas para os devidos cuidados, seja em cardiologia, endocrinologia e outras áreas médicas.

As cirurgias conforme o deputado não estão acontecendo por falta de material e instalações hospitalares, e a demora vem ocasionando maiores complicações aos pacientes que já se encontram em situação crítica ocorrendo inúmeros óbitos.