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Recursos serão remanejados para atender avicultores com prejuízos

Correio do Estado - 30 de maio de 2018 - 09:20

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Blairo Maggi, confirmou nesta terça-feira (29), que poderá atender necessidade crédito dos produtores de aves que tiveram prejuízo com a paralisação dos caminhoneiros.

Durante a entrevista concedida no Fórum de Investimentos Brasil 2018, o ministro acrescentou que o recurso será incluído no Plano Agrícola e Pecuário (PAP), anunciado na semana que vem.

"Se nesse momento, for importante deslocar algum recurso para as cooperativas, para os produtores se reorganizarem, em detrimento até de um novo projeto de investimento, faremos isso, sem nenhum problema", observou Maggi.

AGENDA

O ministro da agricultura está reunido com representantes de entidades do setor de proteína animal, no período da tarde, para saber melhor o tamanho dos prejuízos e as necessidade de crédito que será necessária.

“Algumas áreas perderam muito plantel que é a maior parte do capital do produtor”, observou, acrescentando que em alguns casos, foi retardado o processo de crescimento das aves, administrando apenas milho, sem o acelerador de crescimento.

A falta de estoque de suprimentos nas granjas, de acordo com o ministro é comum no mundo inteiro. “O sistema é just in time. Não tem estoque. E é assim que funciona no mundo todo”. Maggi destacou que “ninguém vai dar nada de graça para ninguém. Mas também tudo o que aconteceu não foi provocado por má gestão ou por falta de providências imediatas”.

A utilização do Plano Agrícola e Pecuário para remanejar recursos é colocada como única alternativa de espaço fiscal para atender ao setor. “Com o teto de gastos que temos, para colocar algo, outro tem que sair, e a política agrícola vai seguir isso também com muito cuidado”.

Além da reunião com representantes do setor, a liberação de cargas que ainda acontece no dia de hoje em rodovias de importantes estados produtores como o Mato Grosso e Goiás, permitirá dimensionar melhor as necessidades dos produtores, observou.

O ministro considerou a paralisação um episódio fora da curva, que não atrapalha investimentos no país. “A gente vive num país livre, democrático. Agora tem que juntar os dados, aprender a lição de tudo o que aconteceu e seguir em frente”, conclui.

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