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Recorde: Exportações de carne bovina crescem 11,5%

Fabiana Uchinaka /ABr - 14 de setembro de 2004 - 09:14

As exportações brasileiras de carne bovina não industrializada e industrializada cresceram 11,5% em agosto, em relação ao total exportado em julho, e 94,79% em comparação com agosto do ano passado. Também em julho, as exportações haviam alcançado um recorde, com o crescimento de 92,97% na comparação com julho de 2003. Os embarques para o exterior subiram de 170.674 toneladas em julho para 190.403 toneladas em agosto.

As exportações das carnes não industrializadas foram as que mais cresceram no mês, com 140.143 toneladas vendidas (+120,13%) e US$ 198, 351 milhões arrecadados (+142,21%). No mesmo mês de 2003, foram exportados 63.663 toneladas, no valor de US$ 81,893 milhões. As vendas externas de carnes industrializadas também cresceram, subindo de US$ US$ 27, 763 para US$ 44, 534 milhões, um crescimento de 16.177 toneladas sobre o total de agosto.

Os principais importadores da carne bovina não industrializada brasileira são Rússia, Países Baixos, Chile e Irã. Em agosto, a Rússia comprou 30.332 toneladas de carne, 162,58% a mais que em agosto de 2003. O país que mais aumentou suas compras foi o Irã, que importou 11.115 toneladas contra 1.776 há um ano – um crescimento de 525,66%. Os dados foram divulgados hoje pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec).

A carne bovina industrializada brasileira é consumida principalmente nos Estados Unidos, no Reino Unido, nos Países Baixos e no Japão. Os americanos são os nossos maiores compradores e importaram 13.343 toneladas em agosto, 49,33% a mais que em agosto de 2003. O mercado que mais cresceu no período, porém, foi o de Cuba. No ano passado, a ilha comprou 188 toneladas de carne industrializada e agora importou 2.100 toneladas – uma variação positiva de1.020%.

De janeiro a agosto deste ano, foram exportadas cerca de 2 milhões de toneladas de carne brasileira, o equivalente a US$ 1,5 bilhão. Em relação a igual período do ano passado, o acumulado em toneladas representa um crescimento de 39,63%.

“O crescimento que esperamos nesse segmento não é de volume vendido. Queremos aumentar o valor agregado da carne brasileira e conquistar novos nichos e mercados, como a Indonésia e a Malásia. O preço da carne brasileira é muito prejudicado pelas taxações”, acredita Marcos Vinícius Pratini de Moraes, presidente da Abiec. Ele explica que a União Européia chega a taxar a carne brasileira em até 200%.


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