A Receita Federal excluiu três mil contribuintes de Campo Grande do Simples desde o ano de 1999, segundo dados da delegacia local. No primeiro lote de exclusões, em 1999, foram. 1.016; no segundo, em 2000, outros 1.265 e no ano passado 755. As exclusões, segundo o delegado-substituto Roberto Silva Júnior, são apenas aquelas feitas eletronicamente, pelo sistema, em equivalência a uma malha fina. São empresas em situações de débito inscrito em dívida ativa, atividade vedada pelo Código de Atividades e outras.
O Simples é uma forma de tributação própria, voltada às micro e pequenas empresas. O contribuinte enquadrado no Simples tem a vantagem de com um único pagamento, com base no faturamento bruto, substituir vários tributos, como Imposto de Renda, Pis, Cofins, CSSL (Contribuição Social Sobre Lucro), IPI, e outras instituídas pela União. A alíquota é progressiva, para micro-empresas de 3% a 5% sobre a receita bruta e às de pequeno porte de 5,4% até 8,6%.