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Reajuste de mensalidade nas escolas de MS pode ficar em 10%

Correio do Estado - 30 de outubro de 2018 - 11:40

Escolas particulares de Mato Grosso do Sul já começaram a encaminhar aos pais de alunos proposta de matrícula para 2019 e a estimativa é de que o índice mínimo de reajuste das mensalidades acompanhe a taxa de inflação. Se considerado o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) dos últimos 12 meses, esse porcentual inicial pode ficar em 10%. Neste ano, a média de reajuste aplicada pelos colégios variou entre 5% e 10%, de acordo com dados do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino de Mato Grosso do Sul (Sinepe/MS).

Segundo a presidente do Sinepe, Maria da Glória Paim Barcellos, a instituição ainda não fez levantamento dos índices já definidos por essas primeiras escolas, mas destaca que o porcentual de reajuste é individual para cada uma. “A lei [9.870/99] permanece igual e não tem nenhuma nova alteração quanto à formatação de cálculo e fixação de preços da mensalidade escolar. Tem escola que já abriu [rematrícula], mas, para apresentar o índice, primeiro ela tem que fixar essa anuidade, afixar em local visível para os pais, com os custos que deverá oferecer, seja na educação básica, profissional ou superior, e o número de vagas para cada curso”, afirmou.

Ainda conforme a dirigente do sindicato das escolas particulares do Estado, o índice inflacionário “é o mínimo” na composição do índice de reajuste, porque a escola tem os seus outros custos. “A média de 2017 para 2018 foi de 5% a 10% e temos que avaliar qual é a realidade. [Para a escola calcular seu índice], é preciso ver no que vai inovar, se vai permanecer com a mesma proposta e ainda incluir os custos com pessoal. Porém, algumas coisas podem impactar. O IPTU [Imposto Predial e Territorial Urbano], que subiu neste ano; água e luz, que também aumentaram em 2018; além dos próprios custos operacionais [com manutenção, pintura, entre outros]”, enumerou.

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