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Raiva bovina já atingiu 25 propriedades no Estado

Agência Popular - 26 de maio de 2004 - 14:42

Conforme informações da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), 25 propriedades de Mato Grosso do Sul já diagnosticaram mortes de animais – bovino e eqüinos -com sintomatologia da raiva bovina nos primeiros cinco meses do ano.

Isso significa que aproximadamente 870 bovinos e 10 eqüinos tiveram resultados dados como positivos pelo Laboratório de Diagnóstico das Doenças Animais da Iagro. O prejuízo estimado “por baixo” é de R$ 308 mil – se calcularmos como preço mínimo, no caso, considerando que todos são bezerros custando em média R$ 350.00.

O coordenador do Programa Estadual de Combate à Raiva, Ademar Etiro Mori, alerta para "assim que for evidenciado algum dos sintomas da doença, como bambeamento das pernas traseiras e ausência do apetite do animal, bem como a morte de bovinos ou eqüinos que o proprietário procure o mais rápido possível um veterinário capacitado ou então se dirija ao escritório da Iagro de seu município”.

Ademar Mori lembra também que os animais com suspeitas da doença não devem ser manipulados. “É importante esperar que o animal morra para que seja feita a análise. A raiva não tem cura, por isso os pecuaristas devem se prevenir através da vacinação de todo o rebanho”, lembra.

Os municípios mais atingidos pela doença são Laguna Carapã e Camapuã com aproximadamente 60 e 30 focos, respectivamente. Também participam da lista Anastácio, Ponta Porã, Bonito, Corumbá, Costa Rica, Aquidauana, Nioaque, Alcinópolis, Dois Irmãos, Inocência e Maracajú.

Novos casos
Em virtude dos oito casos de raiva bovina já confirmados em Laguna Carapã, em propriedades localizadas nas margens dos rios Douradilho, Rincão, Dourados e Caú, e mais duas amostras que se encontram em análise, a Iagro pede a todos os produtores de Laguna e região que não deixem de vacinar os animais.

“Pedimos aos pecuaristas que aproveitem a oportunidade de vacinação contra a febre-aftosa para vacinarem todo o rebanho visando evitar dores de cabeça e possíveis prejuízos financeiros”, argumenta Ademar Mori.



Cristiane Sandim - Iagro

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