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Quinze pessoas já morreram no Rio em temporais

Cristiane Ribeiro/ABr - 01 de fevereiro de 2006 - 13:24

Subiu para 15 o número de mortos no Rio de Janeiro em conseqüência das fortes chuvas dos últimos dias. A estimativa é da Defesa Civil. De acordo com o órgão, o temporal de terça-feira (31) deixou três mortos: dois homens vítimas de desabamentos em Jacarepaguá e no subúrbio de Bento Ribeiro e uma mulher vítima de afogamento também em Jacarepaguá. O corpo da mulher foi encontrado na manhã de hoje (1).

Os bombeiros de Jacarepaguá continuam procurando três crianças desaparecidas durante o temporal. Segundo os familiares, elas brincavam na chuva e teriam sido levadas pela correnteza de um rio que transbordou na Cidade de Deus. A Defesa Civil do município já registrou 323 chamadas desde o final da tarde de ontem, a maioria para infiltrações nas residências, desabamentos e quedas de barreiras.

Os bairros mais atingidos pelo temporal da terça-feira foram Vila Valqueire, Taquara, Praça Seca, Jacarepaguá e Freguesia, todos na zona oeste da cidade. O município de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, também foi bastante castigado pela chuva de ontem (31). Três campos de futebol ficaram completamente alagados. Duas casas acabaram destruídas por deslizamentos de terra e várias outras residências foram invadidas pela água. Vinte e cinco pessoas estão desalojadas e três desabrigadas.

Em Vassouras, duas casas desabaram e seis pessoas ficaram desabrigadas. A Defesa Civil continua em estado de alerta. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, os temporais ao entardecer são provocados pelo encontro de massas de ar quente vindas da Amazônia e do Planalto Central com uma frente fria estacionada no oceano bem na direção da região sudeste.

"Esse casamento forma um verdadeiro rio de nebulosidade que, associado ao forte calor durante o dia, provoca fortes temporais de curta duração – geralmente uma hora e meia -, suficientes para causar os estragos evidenciados", acrescentou o chefe do Instituto de Meteorologia, Luis Carlos Austin.

De acordo com o meteorologista, o estado do Rio de Janeiro ainda deve sofrer com fortes temporais até sexta-feira, quando a frente fria estacionada no oceano começa a se deslocar, "finalizando o casamento com a massa de ar quente vinda da Amazônia". Ele explicou que as atenções devem ser redobradas na região metropolitana e no Vale do Paraíba.

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