O hábito de fumar já foi visto como símbolo de liberdade. Mas, de uns tempos para cá, os fumantes estão sofrendo cada vez mais restrições. Uma das ações mais recentes contra o cigarro é um projeto de lei que proíbe o fumo em ambientes fechados. Na França, Inglaterra e na Irlanda essa medida já foi tomada. A idéia principal é preservar, pelo menos, a saúde dos fumantes passivos para diminuir as complicações de saúde relacionadas ao tabaco. O membro da Sociedade Brasileira de Oncologia Flávio Rei explica que quem convive com fumantes também pode ser vítima do cigarro.


"O problema do fumante passivo, não é aquela fumaça que o fumante pega, traga e solta. O problema maior é aquele cigarro que fica ali no cinzeiro ali do lado. Quando o fumante traga o cigarro, ele está absorvendo a maior parte das substâncias tóxicas para si mesmo. Então, quando ele solta aquela fumaça, ela já está mais limpa do que quando ele estava tragando."

O oncologista Flávio Rei lembra que, no caso de crianças, essas conseqüências podem ser mais fortes e durar por toda a vida. Pessoas que trabalham em boates, bares ou locais em que a fumaça de cigarro é constante são as mais expostas a desenvolver doenças respiratórias por causa do fumo passivo. Este sábado, 31 de maio, é o Dia Mundial sem Tabaco.

Reportagem, Cynthia Ribeiro