De 1º de julho a 30 de setembro a queima controlada deve ficar proibida em Mato Grosso do Sul. Pelo menos essa é a orientação do Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente) que foi repassada ao governo do Estado. Ainda não foi informado se o governo vai seguir a recomendação e adotar a proibição neste período.

Na segunda-feira foi publicada no Diário Oficial da União portaria do Ministério do Meio Ambiente que coloca Mato Grosso do Sul junto de outros estados em situação de emergência ambiental por conta das queimadas.

Segundo o coordenador do Prevfogo, Márcio Yule, a situação do Estado ainda é confortável, foram detectados 89 focos de calor desde o começo do ano, mas o período crítico começa em julho.

Por isso, afirma, a portaria é importante para amparar eventuais necessidades de recursos e estrutura, caso as queimadas se proliferem no período de estiagem.

Uma possibilidade criada a partir da situação de emergência é de, se necessário, chamar brigadistas formados em anos anteriores para atuarem no Parque da Serra da Bodoquena. De agosto a janeiro 21 pessoas atuarão na área, da brigada formada este ano.

A queima controlada é bastante usada como forma de renovação de pastagem, embora seus efeitos sejam contestados. Quem desrespeitar o período de proibição fica sujeito à multa de R$ 1 mil por hectare, passando a R$ 1,5 mil/ha se o fogo atingir reserva florestal, além de estar prevista prisão de dois a quatro anos.