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Geral

Queda no dólar acena situação crítica para agricultura

Luciana Modesto e Jorge Almoas/Estagiário - 10 de abril de 2007 - 16:06

No começo desta semana, o mercado financeiro se aqueceu com a diminuição do risco-país e a queda do dólar, que fechou a cotação na última segunda (09) a R$ 2,025, o menor valor desde março de 2001. Se por um lado, essa situação atrai os investidores estrangeiros para o Brasil, quem atua no campo não tem o que comemorar.

“Para o produtor rural, a queda do dólar é uma tragédia. A grande possibilidade de desenvolvimento das culturas e de aumentar o lucro está na exportação. Com a moeda americana em baixa, o preço do produto no mercado internacional é desvalorizado, reduzindo o lucro e encarecendo a produção ainda mais”, avalia Carlos Dupas, vice-presidente da Bolsa Brasileira de Mercadorias (BBM).

Segundo Dupas, além do setor produtivo, a indústria também sa! i prejudicada com a diminuição no valor do dólar, mas que o impacto é maior no campo. “A soja vai sofrer com a diminuição, além do milho que ganhou visibilidade internacional após as recentes discussões sobre a produção de biocombustíveis. As carnes suína, bovina e de frango também podem perder espaço”.

O vice-presidente da BBM sinaliza que, pelo aspecto da compra de insumos agrícolas, o dólar mais barato é benéfico, mas nem tanto. “A compra de insumos aumentou com as crescentes demandas da agroenergia. Porém, o preço dos adubos importados cresceu de 30 a 50 por cento, e em dólar. Logo, não há lado positivo. Algo precisa ser feito para não prejudicar a agricultura brasileira, incluindo a do Mato Grosso do Sul”, finaliza.







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