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O futebol e as Olimpíadas tomaram conta de uma coletiva de imprensa realizada na tarde de ontem na sede da BMF&Bovespa em São Paulo. Durante a entrega do Prêmio BM&FBovespa de Jornalismo, Edemir Pinto, presidente da BM&FBovespa, antecipou alguns planos da bolsa para o "mercado do esporte". Um deles diz respeito Olimpíadas de 2016, enquanto o outro trata da abertura de capital de clubes de futebol.
Segundo Pinto, a Bovespa vai sugerir ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB) a criação de uma empresa com a finalidade exclusiva de gerir o orçamento dos jogos olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. Sem contar os investimentos privados, a estimativa é de que os governos despejem a polpuda quantia de US$ 11,6 bilhões em infraestrutura. A ideia é constituir uma organização que siga todas as normas de transparência aplicadas às empresas de capital aberto e, ao final da Olimpíada, desfazê-la.
Outro plano anunciado pelo presidente da Bovespa envolve abertura de capital de clubes de futebol. "Um dos primeiros clubes no país que bateremos na porta será o São Paulo, que tem uma governança corporativa eficaz", revelou Edemir Pinto - que, coincidentemente, é são-paulino. O executivo recordou que, há dez anos, a Bolsa estudou fazer contratos futuros envolvendo passes de jogadores de futebol, mas a ideia acabou não vingando.