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Quase metade da população do Brasil não tem acesso à rede de esgoto

Midiamax - 17 de fevereiro de 2016 - 07:20

No Brasil, apenas 57,6% da população da área urbana têm rede de coleta de esgoto. Os dados são do 20º Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgotos divulgado nesta terça-feira (16) pelo Ministério das Cidades com números referentes ao ano de 2014.

O secretário nacional de saneamento ambiental, do Ministério das Cidades, Paulo Ferreira, avalia que o percentual é baixo diante da meta proposta pelo Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab) de garantir rede de esgoto para 93% da população que vive na área urbana em 2033.

Entre as regiões brasileiras, o Norte tem a menor cobertura de coleta de esgoto na área urbana com cerca de 10% dos moradores atendidos pelo serviço em 2014. Em seguida está o Nordeste, com 31% da população atendida. Os percentuais das regiões Sul e Centro-Oeste são, respectivamente, 44% e 51%. Com maior índice de atendimento por rede de coleta de esgoto está o Sudeste, onde 83% da população urbana têm acesso ao serviço.

Segundo Ferreira, é preciso otimizar investimentos e tecnologias para avançar na cobertura. “É muito baixo diante da meta de universalização. O que temos que fazer é não deixar faltar recursos, buscar tecnologias mais econômicas e eficientes, procurar a inovação tecnologia e criar condições rápidas de licitações. Esses são pontos fundamentais para se avançar rápido no trabalho”, declarou.

Em relação as metas do Plansab de ampliar o saneamento, o secretário disse que, no ritmo atual, o País terá dificuldade de cumpri-las, especialmente em relação ao esgoto que é uma obra mais demorada. “Esperamos que, com a economia melhorando, consigamos recuperar a quantidade e a velocidade dos investimentos. A iniciativa privada tem se interessado e isso complementa os investimentos. Então, vamos incentivar para que haja condições para o cumprimento das metas."

O secretário diz que um dos entraves para o avanço mais rápido na ampliação do saneamento para a população é a dificuldade dos Estados e municípios na gestão e rapidez da aplicação dos recursos. “O ministério tem feito esforço grande de dar assistência, verificar os problemas que aconteceram, se [foi] de licitação, de licenciamento ambiental, se [houve] falta de capacidade técnica para resolver o problema”, explicou.

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