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Geral

Quando a perseverança e o trabalho valem a pena

Fernando Meligeni/Espn - 29 de julho de 2014 - 11:00

Assistindo o resultado do uruguaio Pablo Cuevas nestas últimas duas semanas me dá ainda mais a certeza que no circuito tão nivelado e difícil somente o trabalho leva as vitórias.

Não sei se você sabe mas o Cuevas era um sólido top 50 quando teve uma lesão que o deixou fora das quadras por quase 2 anos. Operava, voltava a tentar, sentia dor, tratava mais um pouco, sentia dor. Tinha tudo e mais um pouco para desistir do esporte e entender que teve azar com as constantes lesões. Um cenário bem normal no esporte de alto rendimento.

Ao invés de aceitar e ficar chorando pelos cantos trabalhou, acreditou e deu a volta por cima. Venceu Bastad na semana passada e no domingo venceu seu segundo título seguido em Umag.

Pablo Cuevas mostrou ao tênis o quanto se tem que trabalhar, lutar, acreditar e continuar. As lesões, os problemas e as quedas existem. Mas para os fortes existe uma segunda chance, para os fracos a desculpa.

Sempre digo que existem dois tipos de tenistas no juvenil ou no profissional. Os que usam o esporte como a chance da vida, o momento mais incrível, seu trabalho mais maravilhoso e lutam diariamente em busca do SER O MELHOR QUE VOCÊ PODE SER. E também existe o tenista que joga tênis, bem ou mal, ganha ou perde, mas não tem a atitude necessária para ser diferenciado. O mais incrível de tudo isso é que não depende do nível do jogador. Ele pode ser 40, 50 ou 200 do mundo, ele pode não ser conhecido, mas ou ele é ou não é um profissional do tênis. Pablo Cuevas é muito.

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