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Qual pior presente que você já ganhou no Amigo Oculto e o que fazer nessa hora?

Campo Grande News - 04 de dezembro de 2014 - 08:37

Final do ano não tem como fugir. Ou você recusa o convite para participar daquele “amigo secreto”, e se passa por chato, ou aceita e corre o risco de passar raiva porque não gostou do presente. É sempre assim.

Alguns defendem que brincar, confraternizar e fortalecer laços é o mais importante. Outros, no entanto, argumentam que o “mimo” também deve ser levado em consideração e que bom senso nunca é demais.

A verdade é que sempre alguém se frusta e saí falando. Histórias de experiências negativas não faltam. A auxiliar de serviços gerais Elaine Cristina, de 31 anos, pegou trauma da brincadeira porque, no ano passado, ganhou de presente uma caneta.

E nem era uma dessas caras, com design diferente e cheia de “frescuras”. Era um Bic mesmo. O limite estabelecido era de R$ 20,00, mas Elaine não imaginava que a “amiga” fosse tão “mão de vaca”. “E eu dei um relógio de R$ 50,00. Para nunca mais. Falaram para eu pegar de volta, mas eu deixei para lá”, lamenta.

Mas é assim mesmo. “Você dá um presente com carinho, mas nunca sabe o que vai ganhar”, diz a consultora Cléo da Silva, de 32 anos, que também tem uma histórias dessas. “Ganhei uma calculadora. Só por Deus, viu? Eu dei um ursinho”.

Cléo é da época em que não se escolhia o que queria ganhar. Hoje as coisas mudaram. Tem até lista. Mas ela prefere o jeito tradicional. Fica mais espontâneo e divertido, comenta.

A adolescente Hellen Mary, de 15 anos, é adepta da lista. Prefere sugerir do que ter surpresa desagradável, como já aconteceu. “Uma vez eu ganhei um pingente em formato de pé. Era bem vagabundo, de R$ 2,00, R$ 3,00 e eu paguei R$ 50,00 no meu. O limite era de R$ 70,00”, recorda.

A menina diz ter reagido da forma mais natural posível: “A pessoa percebeu pela minha cara que eu não gostei”.

A funcionária pública Angela Matzenbacher, de 32 anos, não pode fazer o mesmo. Vontade não faltou, mas o disfarce foi necessário. “Por que era parente. Tive que manter a linha. Época de festa não dá para caçar confusão”, justifica. A raiva, no entanto, foi inevitável. “Ganhei uma tupperware e eu dei uma Camisa Polo”.

Na contramão dos “raivosos” tem que os que não esquentam a cabeça. É o caso da dona de casa Renata Aparecida Pereira da Silva, de 24 anos. “Todos os presentes que ganhei eu gostei porque me deram de bom coração”, garante.

Para ela, amigo secreto “é uma coisa para estar em união”. E Renata tenta passar esse "espírito de fim de ano" para o grupo de jovens que diz liderar, na Igreja Assembleia de Deus Missões. A brincadeira, com eles, já está agendada e o aviso também já foi dado.

“Estipulamos o valor entre R$ 35,00 e R$ 40,00 e falamos que se eles não gostarem, que não fiquem tristes porque é para se divertir”, relata.

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