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Qual é o tratamento da alergia alimentar e quanto demora para fazer efeito?

BabyCenter Brasil - 17 de junho de 2016 - 09:00

Qual é o tratamento da alergia alimentar e quanto demora para fazer efeito?
O tratamento é manter a criança longe do alimento que causa a alergia. Mesmo assim, pode demorar de duas a oito semanas para que o organismo "limpe" e os sintomas desapareçam. Tem que ter paciência e persistência.

E então, enquanto a criança permanecer longe do alimento, ela estará bem.

Nos casos de alergia mais grave, cuidados extras devem ser tomados, como a separação de todos os utensílios da criança, panelas, copo de liquidificador, para evitar a contaminação cruzada.

Também terão de ser evitados alimentos cuja embalagem indicar que podem conter traços do alérgeno.

Veja mais no nosso manual para mães de bebês alérgicos.

Às vezes, o médico também receita medicamentos para aliviar os sintomas durante uma crise, quando a criança ainda está sob os efeitos da exposição ao alérgeno, ou se sofrer um contato involuntário com ele, o que não é tão incomum, apesar de todos os cuidados.

Mas esses remédios combatem apenas os sintomas, e não servem para ajudar a curar a alergia.
É verdade que a alergia alimentar vai embora sozinha?
Sim, é possível que a criança se cure sozinha, mas isso depende muito do tipo da alergia.

Por exemplo, em 90% dos casos de bebês alérgicos ao leite de vaca ou a ovos, há cura. Mas no caso de crianças alérgicas a amendoim o índice de cura é muito menor, de 10% a 20%.

Seu filho terá de fazer um acompanhamento cuidadoso. O médico, com o tempo, pode propor novos exames ou a reintrodução bem lenta do alimento (às vezes num teste de provocação feito no hospital, por segurança) para ver se a alergia já foi curada.

Também é importante saber que crianças que já têm alergia a algo têm possibilidade maior de apresentar alergia a alguma outra substância, e de apresentar problemas relacionados a alergia, como a asma ou a dermatite atópica.
Há como evitar que um bebê desenvolva alergia alimentar?
Os especialistas ainda não chegaram a uma conclusão definitiva sobre como evitar a alergia. Não se sabe ao certo, por exemplo, se é melhor expor os bebês cedo aos alérgenos, para que eles se dessensibilizem, ou se é melhor protegê-los.

É consenso entre os médicos que a amamentação exclusiva até no mínimo os 6 meses de idade reduz o risco de alergias.

Em geral, vale introduzir um alimento de cada vez (principalmente ovos e derivados de leite), para que seja mais fácil identificar uma possível reação.
Alergia a leite é o mesmo que intolerância à lactose?
Não. Na intolerância à lactose os sintomas são só digestivos, pois a criança não consegue digerir a lactose, que é o açúcar do leite.

Já na alergia a reação envolve o sistema imunológico, com reações que vão além do sistema digestivo, podendo afetar a pele, causar inchaço etc.

Além disso, a alergia mais comum relativa ao leite é à proteína do leite de vaca, e não à lactose. Então, leites e derivados que se dizem sem lactose ou com lactose reduzida não são tratamento para APLV, pois contêm as proteínas que são as causadoras dos sintomas.

Outra diferença é que na alergia a reação acontece ao menor contato com o alimento, enquanto na intolerância os sintomas mudam de intensidade de acordo com a quantidade. E a intolerância à lactose é bastante rara em bebês.

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