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Puccinelli diz que não poderá atender setor empresarial

Paulo Fernandes, Campo Grande News - 22 de janeiro de 2009 - 13:35

O governador André Puccinelli disse na manhã de hoje que deverá atender apenas um dos cinco pedidos feitos na terça-feira (20) pelo setor empresarial através do presidente da Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul), Sérgio Longen.

Mas ele não informou que proposta será essa. “Alguma pequena coisa será atendida, porque antes de eles pedirem, já havíamos atendidos outras coisas e tomadas outras medidas”, disse.

Um dos pedidos apresentados na terça-feira passada e que será negado pelo chefe do Executivo é a prorrogação do pagamento do IPVA, do fim de janeiro para o fim de fevereiro. Para Puccinelli, a prorrogação é injusta com quem já pagou o imposto, além de ilegal. “A prorrogação do IPVA é impossível no Brasil. Não tem mecanismo legal”, afirmou. A arrecadação do imposto é de R$ 168 milhões.

Puccinelli também indicou que dificilmente poderá ajudar as prefeituras para que elas prorroguem ou reparcelem o IPTU. “Se eu der alguma isenção, vou tirar ICMS das prefeituras. No Estado já aumentei o FIS, que o Zeca pôs em R$ 4,6 milhões em 2006, eu coloquei em R$ 11 milhões no final de 2007”, disse.

A preocupação do setor empresarial é a manutenção dos empregos e do ritmo de crescimento do Estado. A Fiems também pediu incentivos às empresas que não demitirem. Mas o governador afirma que já atendeu várias reivindicações do setor empresarial, como a antecipação do 13º salário, a redução da pauta fiscal e a aceleração da licitação para a construção de 10 mil casas populares.

Além disso, o governo fará em conjunto com a Fiems uma campanha motivacional. O conteúdo será definido pela federação, para incentivar o consumo.

Para ele, a crise econômica não permite mudanças maiores, mesmo na esperança de que uma compensação posterior através de um aumento no consumo. Puccinelli revelou também que a arrecadação de ICMS pelo governo do Estado em janeiro está em R$ 367,3 milhões, aquém da previsão mais moderada feita pelo Executivo de R$ 371 milhões para janeiro.

A primeira reunião do CMC (Comitê de Monitoramento da Crise), que deveria ocorrer hoje, foi adiada para a próxima segunda-feira (26), na Casa da Indústria, em Campo Grande.

A mudança foi decidido pela Fiems e Sebrae/MS (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado) por conta de negociações que os representantes do setor produtivo e o governo do Estado realizarão nos próximos dias, bem como em virtude da finalização de algumas pesquisas.




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