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PT pode fechar consenso com Delcídio para 2006

Adilson Trindade / Beatricce Bruno / Assessoria - 23 de abril de 2005 - 08:25

Lideranças petistas defendem a tese de que o PT não tem outro nome para a disputa da sucessão estadual se não o senador Delcídio do Amaral (PT). Para os petistas, o partido já está trabalhando na campanha do senador e isso une todas as facções do PT. As eventuais resistências devem-se para negociações de espaço de cada grupo do partido na composição da chapa proporcional (eleição de deputado estadual e federal), bem como a participação no Governo do Estado em caso de vitória do candidato petista.

Mesmo com as disputas históricas dentro do partido para definir seus candidatos, o PT vive hoje o momento da construção do consenso em torno do nome do parlamentar. Até a ala xiita já sinalizou a reciprocidade com a intenção do governador José Orcírio dos Santos (PT) de fazer Delcídio seu sucessor, em 2006. Um deputado petista comentou que até os radicais já estão trabalhando pela candidatura do senador, convencidos de que não há outro nome no partido para vencer as eleições.

Nesta semana, o vice-governador Egon Krakhecke (PT) esteve na Assembléia Legislativa para visitar o presidente da Casa, deputado Londres Machado (PL). Na ocasião, Egon disse que as constantes visitas aos aliados vão fortalecer a união das legendas e, com isso, facilitar a reprodução do quadro em 2006. “Eu defendo a reprodução destas alianças em 2006”, frisou.

A adesão ao nome de Delcídio do Amaral atinge os dois grupos do PT. A ala moderada, que tem na liderança o governador, atua arduamente para Delcídio sair candidato do PT. E também a ala da esquerda, segundo fontes do partido.

O próprio Delcídio está trabalhando no partido para viabilizar o consenso em torno de sua candidatura ao Governo do Estado. Ele tem se reunido com líderes de todas as correntes do PT de olho em 2006.

O seu principal cabo eleitoral no PT vem sendo o governador José Orcírio dos Santos, que vem apresentando, inclusive, ao público que o seu candidato à sucessão estadual é o senador Delcídio do Amaral. A idéia é fortalecer o nome do senador para mostrar aos petistas a necessidade de todos fecharem com ele para se manter no poder com a eleição de 2006.

Mesmo que haja racha na disputa interna do PT, o quadro não se reflete na questão da sucessão estadual. “São processos totalmente diferentes. A eleição do comando do PT é um processo e a sucessão é outro”, explicou.

O parlamentar disse que o cenário é o mesmo do PT nacional, que hoje já tem três nomes para a disputa do comando da sigla, mas ressaltou que não existe outro candidato à Presidência que não seja o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “O mesmo acontece em Mato Grosso do Sul, Delcídio é o único nome do PT para a sucessão estadual”, completou.

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