Cassilândia Notícias

Cassilândia Notícias
Cassilândia, Sexta, 19 de Abril de 2024
Envie sua matéria (67) 99266-0985

Geral

PT abre mão e senadora de MS presidirá CPMI dos Cartões

Agência Câmara - 04 de março de 2008 - 17:13

A bancada do PT na Câmara decidiu nesta terça-feira aceitar o acordo feito pelos líderes do governo com a oposição de ceder a presidência da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Cartões Corporativos para o PSDB. Dessa forma, a senadora Marisa Serrano (MS) será a presidente, conforme indicação do PSDB.

O anúncio foi feito pelo líder do PT na Câmara, deputado Maurício Rands (PE), após reunião no Palácio do Planalto com os líderes do governo na Câmara, Henrique Fontana (PT-RS); no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR); e no Congresso, Roseana Sarney (PMDB-MA); e o secretário-executivo da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Márcio Favilla de Paula.

Rands afirmou que seu partido não foi consultado sobre o acordo, mas decidiu abrir mão do cargo para que as investigações possam começar. "Nós do PT tínhamos a opinião que era melhor manter a regra do jogo ou que, se houvesse compartilhamento, a presidência ficasse com um parlamentar da base aliada para garantir que as investigações não fossem desviadas para a manipulação política. Não tendo conseguido convencer as demais bancadas, apesar do desenho novo, vamos manter a indicação do deputado Luiz Sérgio (PT-RJ) como relator para que a CPI possa avançar nas investigações", afirmou.

O líder acrescentou que espera que os demais partidos indiquem para a CPMI parlamentares que realmente queiram investigar e não usar a comissão para atingir a imagem do governo. O prazo para a indicação dos integrantes termina nesta terça.

Início dos trabalhos
O líder do PSDB, deputado José Aníbal (SP), classificou a decisão do PT como sensata e disse que os trabalhos poderão, enfim, começar. "Embora coubesse essa posição ao PT, há um entendimento que uma CPI é responsabilidade conjunta do Congresso, que tem que dar satisfações à opinião pública sobre um instrumento que é bom - os cartões de crédito -, mas que tem que ser bem regulamentado para que se evitem desvios, atos que não são compatíveis com a boa gestão".

José Aníbal quer que a CPMI dos Cartões Corporativos estabeleça novas regras para o uso do instrumento, além de reduzir a quantidade de cartões disponíveis para integrantes do governo.

SIGA-NOS NO Google News