O Partido Trabalhista Cristão (PTC) não vai lançar candidato à Presidência da República. A decisão foi tomada hoje (30) na Convenção Nacional no Rio de Janeiro. Também foi acertado que até o dia 5 de julho, o partido vai divulgar o apoio ou não para algum candidato à Presidência.

O partido foi criado após a redemocratização do Brasil, com o fim do Regime Militar, sob o nome de Partido da Juventude e posteriormente Partido da Reconstrução Nacional (PRN). Assim, lançou e elegeu Fernando Collor de Mello como candidato à presidência da República nas eleições diretas de 1989. Depois da cassação de Collor, o partido voltou a perder representação no Congresso. Em 1994, lançou a candidatura do empresário baiano Walter Queiroz, expulso do partido em plena campanha, substituindo-o por Carlos Gomes.

Elegeu 20 prefeitos em 1996, e mudou o nome para Partido Trabalhista Cristão em 2000. Nas eleições de 2002, o PTC apoiou a candidatura de Anthony Garotinho no primeiro turno. Hoje, o partido é representado por um deputado no Congresso Nacional.

O Partido Social Cristão (PSC) também decidiu não ter candidato à Presidência da República e a princípio não vai apoiar outros candidatos na eleição 2006. A Convenção Nacional do partido estava prevista para se realizar hoje (30), mas aconteceu junto a convenção estadual do Rio de Janeiro no domingo (25).

Criado em 1985, o PSC é oriundo do Partido Democrático Republicano (PDR). No entanto, o registro da legenda no TSE é de 1990. Nas eleições de 1989, o partido apoiou a candidatura de Fernando Collor de Mello. Em 1994, o PSC lançou o Brigadeiro Hernani Fortuna à Presidência da República e 1998 foi a vez de concorrer com Sérgio Bueno. Na última eleição, o partido não apresentou candidato e não aparece com coligação ou apoio. No Congresso, há seis deputados federais. O partido ainda conta com 18 deputados estaduais.