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PSB filia dissidentes do PT e pretende eleger deputados

Aline dos Santos, Campo Grande News - 27 de setembro de 2009 - 09:18

Com o objetivo de eleger deputados federais e estaduais em 2010, o PSB reforçou seu quadro político durante ato de filiação, em Campo Grande, neste sábado.

Dentre os 30 novos filiados, aparecem nomes que passaram mais de 20 anos militando no PT, como o presidente da Cassems (Caixa de Assistência à Saúde dos Servidores do Estado de Mato Grosso do Sul), Lauro Davi, e o ex-superintendente do Incra, Luiz Carlos Bonelli.

Com metade da plateia vestindo camiseta com mensagens de apoio ao seu nome, dando um forte clima de campanha ao local, o presidente da Cassems afirmou que chega ao PSB sem pretensões de disputar cargo político.

“Não quero nada, não barganhei nada. É um partido que posso militar tranquilamente, de acordo com as convicções ideológicas”,afirma Lauro Davi, que deixou o PT depois de 21 anos. Contudo, reconhece que um partido menor favoreça aos projetos eleitorais.

Discurso similar foi adotado por Bonelli. “Não posso dizer que não sou e nem que sou candidato”, afirma, após uma das pessoas presentes ao encontro lhe hipotecar apoio para ser deputado estadual.

“Vim para contribuir com o projeto do PSB e também posso atuar na organização do partido”. Bonelli se filou ao PT em 1980 e desde então disputou duas eleições: a prefeito de Naviraí e a deputado estadual.

Simpático – Também filiado ao PSB neste sábado, o advogado Odilon Júnior afirma ser simpático a ideia de disputar um cargo eleitoral. “Para fazer algo pela sociedade”.

Aos 25 anos de idade, ele conta que o PSB é o terceiro partido ao qual se filia, mas nunca foi candidato. “Passei pelo PMDB, pelo PTdoB e me convidei para o PSB por conta da história do partido”.

O advogado revela que a nova filiação contou com a chancela de seu pai, o juiz federal Odilon de Oliveira, que teve destaque em uma pesquisa eleitoral para governador do Estado.

De acordo com o presidente regional do PSB, Sérgio Assis, o partido não vai disputar o governo do Estado, portanto, pretende destinar toda a atenção para eleger deputados. “De três a quatro deputados estaduais e de 1 a 2 deputados federais”.

Assis faz mistério sobre a possibilidade da sigla se aliar ao PT ou PMDB em Mato Grosso do Sul. Neste ano, ele já participou de reuniões com o ex-governador e pré-candidato Zeca do PT. Entretanto, neste sábado, lembrou que já foi secretário e líder na Câmara do então prefeito André Puccinelli, hoje governador do Estado e candidato à reeleição. O encontro do PSB foi realizado no Crea/MS e contou com a preseça do governador.

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