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Protesto de servidores marca sessão na Assembleia

Campo Grande News/ Fabiano Arruda - 31 de maio de 2012 - 13:38

Servidores da Educação fizeram novo protesto nesta quinta-feira na Assembleia Legislativa durante assinatura de convênio para assinatura de termos para emendas parlamentares ao FIS/2012 (Fundo de Investimentos Sociais).

Dentro do plenário da Casa de Leis ao longo do evento, eles utilizaram nariz de palhaço, apito e cartaz em protesto contra o desconto de um dia no último salário por conta da participação de paralisação da categoria neste mês.

Em determinado momento houve princípio de tumulto. Manifestantes afirmaram que um integrante da segurança do governador André Puccinelli (PMDB), que participava da solenidade, estaria armado no momento em que retirou um cartaz.

O ajudante de ordens do governador, o coronel Cláudio Rosa da Cruz, garantiu que o cartaz só foi retirado, pois denegria a imagem do governador. Ele negou que o segurança estivesse armado.

Durante uso da palavra, Puccinelli garantiu que seguirá o diálogo com os servidores, desde que seja democrático e educado. Ele afirmou que a manifestação não vai interromper o diálogo entre Governo e servidores.

“As portas da Governadoria continuam abertas. Só aconselho: não funcionamos sob pressão”, disse, destacando que respeita o movimento porque faz parte do processo democrático.

Após discursar e a solenidade encerrada, André foi até os manifestantes no plenário e conversou com os principais deles. Pediu que imprensa e segurança ficassem longe.

O governador marcou com o presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), Roberto Botareli, nova reunião para o dia 2 de julho a fim de retomar o diálogo com a categoria.

Lembrou que vai sentar novamente com as categorias em 17 de agosto para retomar negociações sobre salários e planos de cargo e carreiras.

“A manifestação é democrática, mas quando é ampla foge do controle porque três ou quatro viram baderneiros e não querem conversar. Só vociferar”, criticou.

Botareli, por sua vez, diz que a categoria tem 25 mil trabalhadores e avisou que a classe seguirá com protestos em todo Estado.

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