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Protesto contra reforma fecha rodovias que levam a PR, MT, SP e Bolívia

Aline dos Santos e Leonardo Rocha, Campo Grande News - 31 de março de 2017 - 09:27

Em Três Lagoas, rodovia 262 foi interditada. (Foto: Divulgação/Fetems)
Em Três Lagoas, rodovia 262 foi interditada. (Foto: Divulgação/Fetems)

O comando das mobilizações do protesto contra a reforma da Previdência informa que são oito rodovias federais fechadas em Mato Grosso do Sul, enquanto a PRF (Polícia Rodoviária Federal) contabiliza quatro pontos de interdição.

Oa bloqueios são em Sonora (na BR-163, próximo da divisa com Mato Grosso), Mundo Novo ( BR-163, perto da divisa com o Paraná), Três Lagoas (BR-262, próximo à ponte da divisa com São Paulo), Corumbá (BR-262, no antigo pedágio que dá acesso à Bolívia), Aparecida do Taboado (BR-158, no trevo que dá acesso a São Paulo).

Além de Bataguassu (BR-267, no Porto XV), Jardim (BR-267) e Sidrolândia (BR-060). A PRF registrou bloqueios em Sidrolândia, Três Lagoas, Sonora e Corumbá. Os bloqueios envolvem 1.200 pessoas. As rodovias são abertas de meia em meia hora.

“Estou aqui em Mundo Novo, no bloqueio da BR-163, desta vez não é apenas uma manifestação dos professores e sim de vários sindicatos. Vamos continuar nossa luta contra a reforma da previdência, que junto com as mudanças na terceirização, não vai deixar mais o trabalhador aposentar”, afirma o presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação), Roberto Botarelli. Uma greve geral foi agendada para 28 de abril.

Nesta sexta-feira (dia 31), as mobilizações também acontecerão em diversos pontos de Campo Grande. Às 9h, acontece ato dos bancários na rua Cândido Mariano. À tarde, às 15h, a mobilização é dos funcionários e acadêmicos da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). A universidade também terá um sarau cultural contras “os retrocessos do Governo Temer”.

“Nós começamos com um protesto em uma obra da MGR, com 300 funcionários próximo ao Shopping Campo Grande, e agora seguiremos para os demais atos. No centro vamos fazer a panfletagem e depois a tarde iremos para UFMS, estamos neste ato junto com a CUT, UGT, Nova Central e Força Sindical”, diz o presidente do Sintracom (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil e do Mobiliário) de Campo Grande, José Abelha.

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