As negociações entre as autoridades policiais, judiciárias, membros do Judiciário, OAB, Ministério Público e da Arquidiocese de Porto Velho com os presidiários do Urso Branco foram encerradas ontem, sem nenhum consenso, aumentando a tensão no local e os problemas de saúde tanto de reféns, que agora somam 165 mulheres e os próprios presidiários. Desde o domingo não entra alimentação e água na área interna do Presídio. A Polícia tem informações que os detentos estão construindo um túnel, daí o motivo para postergarem o fechamento das negociações. Nesta terça feira um documento chegou a ser assinado pelo juiz da Vara de Execuções Penais, Adolfo Naujorks Neto com a concordância do Governo com várias reivindicações dos amotinados. Eles seguiram para as celas, mas antes fizeram novas demonstrações de selvageria pendurando três corpos de presidiários mortos. Retornaram no final da tarde alegando que somente iriam negociar com o governador Ivo Cassol (PSDB). No início da noite queriam negociar mais uma vez, apresentando um grupo de cinco mulheres que “negociariam” em troca de alimentação. As autoridades não concordaram, mas como as mulheres estavam passando graves problemas de saúde em virtude da falta de alimentação, acabaram sendo libertadas As conversações reiniciam nesta quarta feira.

As informações são do site Rondôniaagora.com