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Prorrogado prazo para declaração na ovinocaprinocultura

Cristiane Sandim - 23 de junho de 2003 - 14:54

Os produtores de cabras e ovelhas, que tinham até o dia 30 de junho para incluir seu rebanho sem ônus e sem ter que declarar a procedência, conseguiram a prorrogação do prazo para dezembro. O pedido foi feito pela Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul) junto ao Governo do Estado em virtude de aumentar a adesão dos produtores. Durante este período a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) vai estar cadastrando as propriedades envolvidas. Após a nova data, os produtores terão que arcar com os custos e podem não ser beneficiados com os incentivos fiscais dados através do Programa de Expansão de Áreas Agrícolas de Mato Grosso do Sul (Expansul).
A idéia é incentivar a ovinocultura a produzir os animais em quantidade e conformidade para abastecer um mercado potencial. Os incentivos seriam de 50% de devolução do imposto para cordeiros abatidos entre 5 e 6 meses, nesse período a média é de 13 a 14 quilos por cabeça. Da mesma forma os produtores de ovinocaprinocultura de Mato Grosso do Sul também vem recebendo propostas de ampliação do setor. Segundo o médico veterinário e responsável pela implantação do programa de ovinocaprinocultura no Estado, através da Secretaria de Produção e Turismo (Seprotur), Carlos de Barros Leite Júnior, alguns produtores já estão despertando interesse quanto a atividade, principalmente para produção de corte.
Conforme o diretor-secretário da Famasul, Ademar da Silva Júnior, a intenção é regular o mercado de ovinocaprinocultores. Hoje, a criação é feita apenas para a subsistência. "Os criadores geralmente tem o animal para festas de fim de ano", comenta, informando que a atividade é lucrativa. Segundo ele, pode existir em Mato Grosso do Sul cerca de 1,5 milhões de cabeças, se cada propriedade tiver pelo menos 30 ovelhas. "Falta regulamentar a atividade para que ela comece a existir como atividade econômica no Estado", acrescenta.
Já para o presidente da Associação sul-mato-grossense dos Criadores de Ovinos (Asmaco), José Armando Amado, a ovinocultura no Estado está deixando de ser uma atividade de subsistência afinal, hoje a produção de ovinos já não visa mais o consumo próprio mas sim o lucro. O que deve ser considerado uma ótima notícia por parte dos produtores.

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