O excedente estimado em 100 mil toneladas de carne suína, criado com a redução das exportações para a Rússia, por causa do sistema de cotas de importação adotado por aquele país, fez com que representantes dos produtores e das indústrias processadoras de carne suína tivessem uma reunião em Brasília. Eles apresentaram, entre outras propostas, a sugestão de incluir a carne de porco na merenda escolar, nas refeições do sistema prisional e das forças armadas. Para tanto, o produto teria de ser incluído na política de preços mínimos, para que o governo comprasse 30 mil toneladas.

Além disso, sugerem redução entre 0,5% e 1% a quantidade de matrizes nos alojamentos, diminuir em quatro quilos por cabeça o peso médio de abate, abater leitões de 24 quilos, realizar uma campanha de marketing da carne suína e articular uma campanha de marketing da carne suína com a Assossiação Brasileira de Supermercados para promover a venda do produto no mercado interno.

Além disso, o setor também pediu que o governo adote medidas complementares para contribuir com o equilíbrio da oferta. Desejam uma linha de crédito com juros de 8,55% ao ano para estocagem pela indústria.