Decisão tomada hoje pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) permite ao homem do campo contrair, até 30 de junho, empréstimos para investimentos nos programas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, destinados a áreas como apicultura e produção de flores, sem perder a condição de mutuário do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

O Conselho também aprovou medida de interesse dos produtores de cacau, concedendo um prazo adicional, até 31 de agosto, para o reescalonamento de dívidas contraídas até 31 de dezembro de 1998. A decisão só atende a quem já está com os processos nos bancos.

"Se não fizéssemos isso, prejudicaríamos esses agricultores, porque houve um atraso no processamento dos dados do Banco do Brasil e, conseqüentemente, na emissão de títulos do Tesouro Nacional", disse Gerardo Fontelles, assessor especial do Ministério da Fazenda.

Outro voto do Conselho elevou de R$ 400 milhões para R$ 500 milhões o montante de recursos para o financiamento da colheita e estocagem de café no ano agrícola 2003/2004, de acordo com as disponibilidades orçamentárias do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé).