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Projeto sobre profissões da informática é criticado

Agência Câmara - 02 de dezembro de 2004 - 14:02

Os participantes da audiência pública promovida nesta manhã pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática questionaram a defasagem contida no Projeto de Lei 815/95, que regulamenta o exercício das profissões de analista de sistemas e correlatas e cria o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Informática.
A principal crítica é que o próprio conceito de analista de sistemas, previsto no projeto, não corresponde à realidade atual e que o mercado está muito mais amplo do que prevê a proposta. Os participantes concordam que o setor de informática é muito dinâmico e que, por isso, profissões são criadas e excluídas com muita rapidez.

Mudanças nas profissões
Segundo o representante da Secretaria de Política de Informática e Tecnologia do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Miguel Teixeira, as profissões que surgiram na década de 60, como digitador e programador, são funções que não existem mais, mesmo a de analista de sistemas na forma em que foi concebida. Ao mesmo tempo, causa preocupação, segundo ele, o fato de o projeto excluir algumas categorias do setor de informática, como engenheiros de software, engenheiros de rede, entre outros ramos da engenharia ligados à informática.
Para Miguel Teixeira, isso precisa ser discutido e incluído no projeto.
O coordenador do curso de ciência da computação do Centro Universitário de Brasília (Uniceub), Paulo Rogério Foina, reforça o entendimento do representante do MCT. "Se tivéssemos feito essa regulamentação na década de 80, hoje teríamos regulamentada a profissão de perfurador de papel, que nem existe mais", exemplificou.

Reportagem - Adriana Romeo /CL

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