Um projeto de lei apresentado na Assembléia Legislativa prevê a criação de um banco de células-tronco em Mato Grosso do Sul. Ele seria formado a partir da doação de cordões umbilicais de recém nascidos. Um dos autores do projeto, Nelson Trad Filho (PMDB), diz que a intenção é deixar uma janela aberta para cumprir o que for determinado em lei federal. O assunto tramita na Câmara Federal. Trad diz que o tema deve ser definido dentro da ética. Há polêmica sobre o assunto em função do possível uso para clonagem. Pelo texto que está tramitando na Assembléia Legislativa, o banco seria composto com as doações em maternidades. Seriam coletas com consentimento e sigilo sobre a doadora. A justificativa para a iniciativa é que as células-tronco, conhecidas como células da esperança, têm capacidade de se constituir em diferentes tecidos e se replicarem. São um instrumento para avanço no tratamento de doenças degenerativas, auto-imunes, cardíacas, câncer- como a leucemia. A intenção é utiliza-las para recuperar tecidos de pessoas doentes. Consta na justificativa que no Brasil o Inca (Instituto Nacional do Câncer) criou um banco de células com capacidade de quatro mil amostras e só tem 300 bolsas congeladas. Os outros autores são Waldir Neves (PSDB) e Zé Teixeira (PFL).