Cassilândia Notícias

Cassilândia Notícias
Cassilândia, Terça, 23 de Abril de 2024
Envie sua matéria (67) 99266-0985

Geral

Programa financia de correção de solo à compra de trator

15 de agosto de 2008 - 09:29

A linha de crédito do programa Mais Alimentos, criada no Plano Safra da Agricultura Familiar 2008/09, está expandindo os planos dos produtores de Parambu, no polígono do Semi-árido cearense.

Com ela, será possível retirar financiamento entre R$ 7 mil e R$ 100 mil para investir na infra-estrutura produtiva da agricultura familiar, como compra de máquinas e equipamentos, correção de solo, irrigação, plasticultura, armazenagem, formação de pomares, sistemas agroflorestais e melhoria genética.

Na safra 2008/09, o Pronaf Mais Alimentos terá R$ 6 bilhões dos R$ 13 bilhões do Plano Safra. O prazo para pagamento é de até dez anos, com carência de três anos e juros de 2% ao ano. Ao saber da novidade, o secretário de Política Agrícola e Agrária do Sindicato de Trabalhadores Rurais de Parambu, Luís Miguel de Oliveira, logo pergunta: "Esse dinheiro vai servir para construir sedes próprias para as casas de sementes"? Antes mesmo da resposta, ele complementa: "A gente precisa aqui dessas sedes, de silos, de lona, de embalagens e de balanças para pesar nossos grãos", enumera.

E o interesse dele é justificável. Em Parambu, pelo menos 250 agricultores familiares se dedicam à produção de sementes crioulas, chamadas por lá de grãos melhorados. A carência, no momento, é de locais apropriados para armazenar as sementes de feijão e de milho, que estão sendo guardadas nas sedes das associações ou em depósitos improvisados nas residências dos agricultores.

Pelos cálculos do secretário, a construção de uma casa de sementes custa em torno de R$ 5 mil. Segundo o diretor de Financiamento e Proteção da Produção Rural da Secretaria de Agricultura Familiar, João Luiz Guadagnin, os agricultores de Parambu poderão, sim, acessar o Pronaf Mais Alimentos.

Para isso, explica, todas as suas demandas deverão constar num projeto técnico elaborado pela Emater (Empresa Brasileira de Assistência Técnica e Extensão Rural). "É esse estudo que mostrará, por exemplo, se a atividade do agricultor é viável, se o que ele pretende adquirir melhorará sua produção e produtividade e, ainda, qual é sua projeção de renda futura para cumprir o financiamento", ressalta.






Jorge Franco com informações da assessoria

SIGA-NOS NO Google News