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Professores de MS protestam dia 16 pelo piso nacional

Fernanda França/Campo Grande News - 30 de outubro de 2008 - 16:04

A Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) vai mobilizar a categoria, no dia 16 de novembro, para um protesto contra a Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) do governo do Estado contestando dispositivos da lei federal que estabeleceu o piso salarial para professores na educação básica.

O presidente da entidade, Jaime Teixeira, informou há pouco que ainda vai ser feita uma reunião prévia para definir como será feito este ato de repúdio.

“Ainda não sabemos como será, nem onde, mas vamos nos reunir para definir. Só sabemos que vamos nos mobilizar”, afirmou, destacando que o ato de repúdio contra a Adin vai acontecer em vários estados brasileiros.

A categoria promete entrar em greve no ano que vem, caso o governador André Puccinelli (PMDB) não reveja sua posição.

“Vamos esperar ano que vem, que é quando a lei entra em vigor, se o governador não rever seu posicionamento, é claro que a categoria não vai ficar quieta, podemos paralisar sim”, avisou o sindicalista.

Nesta quinta-feira, em Campo Grande, o assunto dominou o encontro dos 68 sindicatos do Estado, previamente agendado para discutir a implantação do piso, no valor de R$ 950, nos municípios.

“Aqui no Estado, além da lei federal, foi feito um acordo salarial com o governador, válido entre 2007 e 2010, que prevê a aplicação do piso”, enfatizou.

Na Adin, ajuizada ontem no STF (Supremo Tribunal Federal), os governadores de Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Ceará apontaram que a aplicação do piso, conforme consta na lei, vai causar despesas exageradas e forçará novas contratações, pois prevê que o professor dedique um terço da carga horária de trabalho em atividades fora da sala de aula.

“O professor vai ter mais tempo para o planejamento e vai melhorar a qualidade do ensino”, defendeu o presidente da Fetems.

Segundo Jaime Teixeira, o orçamento para 2009, no valor de R$ 7,4 bilhões, indica que o Estado tem condições financeiras para cumprir a lei.

A entidade pretende agendar reunião com Puccinelli já na próxima semana.

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