Internet: atinja o alvo certo

A internet está presente em nossas vidas há quase meio século, desde o aparecimento dos primeiros computadores interligando pessoas. Ela é uma ferramenta importante frente a essa globalização que vivemos, mas às vezes é usada de forma abusiva, o que causa uma dependência dos usuários, principalmente dos jovens.

A tecnologia em rede chegou para ficar e é a mais preferida pelos adolescentes. Com o a criação de Bill Gates e Steve Jobs, o mercado se tornou sonho de consumo com celulares modernos, Tablets, IPod, IPhone e muitos outros aparelhos que fazem a comunicação on line. Mas toda essa modernidade tem um preço; não só o valor de mercado, mas também o vício que ela causa nos seus usuários. Se tratando dos “teens”, ainda é pior, estes se alienam de uma forma imensurável, deixando até mesmo de prestar atenção no que ocorre à sua volta.

É fato que todos esses meios de interação aproximam pessoas, diminuem fronteiras, só que da mesma forma que eles agem para isso, fazem o triste papel de distanciar quem está perto. Exemplo disso são as rodinhas de colegas, que estão presentes fisicamente, mas longe virtualmente. Navegam pelo espaço, encontrando companhias virtuais a milhares de quilômetros, deixando de passar momentos felizes com os amigos, com a família; período que são suscetíveis a cair em armadilhas de estranhos, que utilizam as redes para ludibriar pessoas ingênuas.

Levando essa ferramenta para o lado da educação, nota-se que houve um avanço muito grande do ensino nas escolas. Aulas são dadas com mais tecnologia, professores têm mais suporte nas suas atividades, e os alunos saem ganhando com essa parceria, porém muitos fazem do celular um uso constante na sala de aula, o que causa uma falta de atenção dele, no momento em que o docente precisa exercer seu papel diante de seus educandos, explicando conteúdos.

É preciso haver cautela diante dessa arma virtual. Ela pode matar cérebros e relacionamentos. 0 tiro precisa acertar o alvo, para qual ela foi criada: atingir maior conhecimento, entretenimento e maior interação. Diante disso, os pais precisam tomar cuidado, policiar o uso nos lugares que prejudicarão seus filhos, observar qual site eles estão acessando. E quanto ao governo, além das leis que já deram o marco civil na internet, precisa fazer elas valerem. Assim, estaremos criando pessoas para conectar, e não conexão para alienar.

(*) Professora