Cassilândia Notícias

Cassilândia Notícias
Cassilândia, Sexta, 29 de Março de 2024
Envie sua matéria (67) 99266-0985

Geral

Prof. Rosildo - Cinto de Segurança - Seu amigo do Peito

*Rosildo Barcellos - 07 de dezembro de 2006 - 06:10

cinto de segurança é um dispositivo simples que serve para proteger sua vida e diminuir as conseqüências dos acidentes. Ele impede, em casos de colisão, que seu corpo se choque contra o volante, painel e pára-brisas,
ou que seja projetado para fora do carro,aumentando a possibilidade de lesão e conservando sua consciência .

Em uma colisão de veículos a apenas 40km/h, o motorista pode ser atirado violentamente contra o pára-brisas ou arremessado para fora do carro. Alguns motoristas pensam que podem amortecer o choque segurando firmemente
no volante. Isto é ilusório, porque a força dos braços só é eficaz a uma velocidade de até 10 km/h.

Lembrando da Física e das leis de Newton, é cediço que em caso de colisão, tombamento ou capotamento, primeiro o veículo bate num obstáculo, e, em seguida, os passageiros são projetados contra o painel, o pára-brisas, ou
uns contra os outros. O cinto evita esta segunda colisão, segurando e mantendo motorista e passageiros no banco. O acidente gera uma carga que é uniformemente distribuída ao longo de toda a área de contato do cinto
sobre o corpo humano. Estas áreas são os nossos pontos mais fortes. O próprio cinto absorve parte do impacto.

É importante sentar-se corretamente no banco e com a coluna bem reta. O cinto abdominal deve ser colocado na região dos quadris e não na barriga. O cinto diagonal deve passar pelo ombro. O cinto não deve estar torcido
nem com folgas.Um dos principais argumentos das pessoas que preferem discursar e correr riscos a adquirir o hábito de usar o cinto de segurança é o de que \"cintos podem machucar e provocar lesões\".

Na realidade, a análise dos raros casos em que o cinto de segurança ocasionou algum tipo de trauma concluiu que, na imensa maioria das vezes: o choque fora tão violento que os danos seriam maiores sem o cinto de
segurança ou houve uso inadequado do cinto. Os cintos de segurança são desenvolvidos tendo por base o indivíduo
adulto. Por isto, não devem ser usados por crianças com menos de 1,40m de altura. A correta utilização do cinto de segurança por crianças, grávidas e bebês é diversa da forma com que os demais passageiros e condutor o
utilizam.

O QUE DIZ A LEI
O Código de Trânsito Brasileiro impõe ações preventivas para evitar desastres e os traumatismos decorrentes do transporte inadequado. O Código é claro: Em regra geral,crianças com idade inferior a dez (10) anos devem
ser transportadas no banco traseiro (art. 64) e usar, individualmente, cinto de segurança (Resolução nº 15, art. 1º).O artigo 167 do Código de Trânsito Brasileiro, diz que todos os passageiros estão obrigados a utilizar o cinto de segurança . A desobediência a este artigo constitui infração grave, ficando o motorista sujeito a multa de R$ 127,69 e cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação.

O IMPACTO
Qualquer impacto provoca desaceleração brusca e tudo que estiver solto dentro do veículo continuará com a velocidade anterior, sendo projetado, indo chocar-se contra o que estiver na sua frente (painel, volante,
bancos). O corpo da criança, em relação ao do adulto, possui fragilidade maior, por ter tamanho menor e estruturas mais frágeis, sofrendo as conseqüências de um acidente com mais intensidade e gravidade. As regiões mais vulneráveis na criança são a cabeça e o pescoço. Movimentos bruscos e intensos da cabeça e do pescoço, para frente e para trás, podem provocar graves lesões nestas estruturas, com maior freqüência do que no adulto.

O CINTO DE SEGURANÇA
Utilizar de maneira correta o cinto de segurança e a cadeirinha, dispositivos que mantém o passageiro preso no banco do automóvel, é a melhor maneira de proteção num acidente. O uso do cinto do automóvel é indicado somente quando a criança ou adolescente estiver com altura mínima de 1,45m e conseguir sentar-se corretamente no banco do automóvel, com os pés apoiados em seu piso. O cinto deve apoiar-se sempre nas partes ósseas e sua faixa transversal deve passar no meio do ombro e diagonalmente pelo tórax. A faixa sub-abdominal deve ficar apoiada nas saliências ósseas do quadril. Se a faixa transversal cruzar a região do estômago da criança,
esse cinto é considerado inadequado. O de três pontos ou mais são recomendáveis. Mas, mesmo o mais simples, é sempre necessário usar o cinto de segurança, que evita a projeção do corpo contra obstáculos.

A GESTANTE
A distância entre a barriga e o volante deve ter, no mínimo, 15 cm. A gestante deve evitar dirigir por longa distâncias, jejum, calor ou frio excessivo e estradas ruins. A faixa diagonal do cinto de segurança deve cruzar o meio do ombro, passando entre as mamas e nunca sobre o útero. Tonturas, inchaço, inflamação ou dor podem impedi-la temporariamente de dirigir. Deve dirigir enquanto estiver bem e parar quando houver desconforto.

A CADEIRINHA
Enquanto o bebê não conseguir sentar-se e manter o equilíbrio da cabeça deve ser utilizado assento tipo concha no banco traseiro, desde o nascimento até a criança pesar aproximadamente 8 kg. Um acompanhante deve
ficar ao seu lado durante o percurso. Não sendo possível é recomendável colocá-la de costas para o motorista pois a maioria dos acidentes em Mato Grosso do Sul são saídas de pista ou colisões e choques que projetam a
criança a frente ou ao lado. Qualquer tipo de cadeirinha deve ser sempre instalada ou afixada no banco traseiro pelo cinto de segurança do veículo. A cadeirinha fica inadequada quando a nuca da criança ultrapassa seu encosto. Quando a cadeirinha torna-se pequena, deve ser substituída por um banquinho auxiliar (booster) especialmente projetado para ajuste no banco traseiro, que possibilita o uso do cinto do próprio veículo.

A SEGURANÇA
O local mais seguro dentro de um veículo é o centro do banco traseiro. O cinto é tanto mais seguro quanto em mais pontos se fixar. A criança deve aprender a se comportar dentro do veículo. Crianças inquietas, que se
recusam a ficar sentadas e atreladas ao banco, que insistem em viajar de pé, expondo-se a perigos e atrapalhando o condutor (distraindo-o e obstruindo o retrovisor interno) devem ser educadas sobre os riscos destas atitudes. Manuseio de objetos pontiagudos devem ser evitados para impedir engasgamentos ou perfurações. O embarque e desembarque da criança devem ser feitos sempre pelo lado da calçada.E lembre-se:sem cinto, uma pessoa
de 70 kg no banco traseiro, em uma colisão frontal a 50 km/h, ao ser arremessada para a frente exerce força equivalente a 40 vezes seu peso, ou seja, cerca de 3 toneladas.
*articulista e professor


SIGA-NOS NO Google News